Ao menos 1,6 mil garrafas de cachaça falsificada foram apreendidas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em uma fábrica clandestina no Bairro Cardoso, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. O proprietário do imóvel foi preso em flagrante durante operação dessa segunda-feira (6/10).

O imóvel, de três andares, foi adaptado para a produção do produto. De acordo com o delegado Túlio Leno, responsável pelo inquérito, o espaço não respeitava nenhuma norma de vigilância sanitária e as bebidas estavam armazenadas de maneira incorreta.

“Ele estruturou a casa dele como uma indústria para a fabricação de cachaça. São três andares sendo que no primeiro ele armazenava a bebida. Utilizando de tubos de construção civil e bombas, ele mandava a bebida alcoólica para o terceiro andar, onde era feito o envase”, explica o delegado.

Além das garrafas de bebida, no imóvel foram encontrados rótulos falsificados e maquinários para produção e armazenamento. Ainda segundo Leno, os investigadores também encontraram um caderno com anotações de possíveis comércios em que as cachaças possam ter sido compradas.

Entre a bebidas apreendidas, os policiais encontraram dois tipos: uma clara e uma mais escura, remetendo a cachaças envelhecidas. Para produzir o segundo tipo, o investigado utilizava uma espécie de corante que chamava da caramelo.

“É importante destacar que o imóvel é um local completamente inapropriado, sem critério nenhum de assepsia. As garrafas estavam abertas, expostas, sem nenhum tipo de controle”, afirma Leno.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Com a apreensão das mercadorias, as amostras das bebidas e dos materiais usados para a fabricação serão periciadas para constatar se há compostos tóxicos como metanol, dietileno e propilenoglicol.

compartilhe