Servidora que desviou armas da Polícia Civil é presa pela Corregedoria
Polícia suspeita de que mulher, detida nesse domingo (7/11), seja integrante de organização criminosa
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Com base em inquérito policial em trâmite na Corregedoria-Geral de Polícia Civil, instaurado para apurar possível crime de peculato em razão do extravio de objetos da sala de acautelamento de materiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, a Polícia Civil cumpriu, nesse domingo (9/11), mandados de busca e apreensão e de prisão em desfavor de uma servidora administrativa.
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A Polícia Civil investiga, ainda, se a mulher teria envolvimento com uma organização criminosa, denúncia que veio à tona a partir de uma denúncia feita pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol).
Segundo o delegado Aloísio Daniel Douglas, da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil (Ascom), no cumprimento dos mandados de busca foram apreendidos documentos e mídias.
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Ainda segundo o delegado, a servidora investigada foi encaminhada ao sistema prisional, e os materiais apreendidos foram direcionados à perícia técnica para as devidas análises.
O procedimento de correição administrativa já está em curso para as devidas responsabilizações das irregularidades constatadas.
O caso
Uma servidora pública concursada, presa na última sexta-feira (7/11), é a principal suspeita do desvio de armas ocorrido na 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Barreiro, na Zona Oeste de Belo Horizonte. Ela foi presa pela Corregedoria da Polícia Civil.
Segundo as investigações, a mulher, que não é policial, é a única pessoa que tinha acesso às armas. As investigações tiveram início quando uma arma que deveria estar apreendida na 1ª Delegacia do Barreiro foi apreendida durante uma ocorrência policial em Contagem.
A partir desse fato, a Polícia Civil fez um levantamento e veio à tona o fato de que uma arma que deveria estar apreendida, estava na rua, na mão de um criminoso. Numa verificação, uma conferência arsenal de armas apreendidas, os policiais descobriram que a arma apreendida em Contagem não era a única a desaparecer do acervo.
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