Chimpanzé 'Kely' morre no Zoológico de BH um dia após morte de leoa
Assim como 'Pretória', o animal não resistiu a um procedimento de anestesia. Prefeitura de BH contabiliza 35 mortes no zoológico neste ano
compartilhe
SIGA
A chimpanzé Kely, de 27 anos, morreu no Zoológico de Belo Horizonte nesta quarta-feira (12/11), um dia depois da confirmação da morte da leoa-branca Petrória. Assim como a felina, ela não resistiu a um procedimento de anestesia.
O animal estava em processo de quarentena, um procedimento que envolve o isolamento de recém-chegados ao zoo, para garantir a saúde deles, além de realizar uma adaptação ao novo espaço.
Kely foi transferida do interior de São Paulo e chegou à capital mineira já doente, com um problema no útero. "Foi feito tratamento durante um tempo aqui em Belo Horizonte e ela ia fazer uns exames fora do Zoológico. Para fazer esses exames tinha que passar por uma anestesia, mas ela não suportou a anestesia e acabou falecendo", disse o prefeito de BH, Álvaro Damião.
Leia Mais
No total, 35 animais que estavam no Zoológico da capital mineira morreram neste ano. De acordo com a Prefeitura de BH, o número está abaixo da média dos últimos cinco anos, que registraram cerca de 50 falecimentos por ano. Em relação a visitantes, o espaço recebe, aproximadamente, 40 mil pessoas por mês - contabilizando quase meio milhão de visitantes por ano.
"Nossa principal preocupação é a qualidade de vida para os animais que habitam o nosso zoológico. Entretenimento e lazer é consequência", explicou o prefeito. "Muitas outras cirurgias são feitas no zoológico durante todo o mês, muitos outros tratamentos acontecem lá ao longo do ano", completou.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Mesmo com uma queda na média de mortes, Damião ainda afirmou que o Executivo vai entrar em contato com a organização do zoo para investigar a morte de Petrória e Kely. Por outro lado, reforçou que o falecimento deles chama mais atenção, por serem animais de grande porte.