DIA CAÓTICO

Sem celular, portugueses ficaram mais de uma hora sem conseguir se informar sobre apagão

Era possível saber o básico: que o apagão atingira toda a Península Ibérica e partes da França e Bélgica; notícias falsas circulavam muito rápido

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LISBOA, None (FOLHAPRESS) - Lisboa já havia amanhecido caótica por causa de uma greve da Comboios de Portugal, administradora dos trens que ligam o centro da cidade à região metropolitana. A confusão aumentaria às 11h30 da manhã, 7h30 no Brasil.

 

Nesse horário, uma queda de energia apagou os semáforos, fechou os supermercados, deixou os hospitais e aeroportos dependente de geradores e colocou as autoridades de segurança de prontidão, com medo de possíveis rebeliões no sistema prisional. 

A maior parte dos portugueses ficou cerca de uma hora sem saber o que estava acontecendo. Sem energia, as redes móveis saíram do ar e era impossível ter acesso a notícias ou mesmo se comunicar por WhatsApp.

As comunicações foram parcialmente restabelecidas por volta das 12h30, mas a título precário. O sinal voltava por 30 segundos, para depois sumir de novo por 15 a 20 minutos, o que tornava praticamente impossível mandar ou receber e-mails e navegar em sites noticiosos. 

Era possível saber o básico: que o apagão atingira toda a Península Ibérica e partes da França e Bélgica. Algumas notícias falsas - como a de um ataque cibernético coordenado pela Rússia - circulavam mais rápido que os fatos.

Várias escolas também pararam e, por telefone, solicitaram aos pais que buscassem os filhos, conforme informou o jornal Expresso - o que só poderia ser feito de carro. O metrô, meio de transporte usado pela maioria dos lisboetas, ficou às escuras. 

Os tradicionais bondes, chamados em Portugal de eléctricos e muito apreciados pelos turistas, também pararam, justamente por serem elétricos. Até perto das 15h a energia não havia ainda voltado e as comunicações seguiam em estado precário.

 

Diversas lojas fecharam, e a maioria das que continuaram abertas aceitava pagamento apenas em dinheiro vivo, já que o sistema bancário caiu. Com supermercados fechados, estabelecimento de indianos e chineses, tradição em Lisboa, estavam vendendo muitas frutas e velas. Já farmácias não estavam vendendo remédios por receita medica, porque não tinham acesso ao sistema.

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