Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Jodi Huisentruit está desaparecida desde 27 de junho de 1995 crédito: KIMT-TV / reprodução
Desaparecida desde 27 de junho de 1995, o caso da jornalista Jodi Huisentruit continua sendo um dos maiores mistérios não resolvidos dos Estados Unidos. A âncora de telejornais no estado de Iowa sumiu quando ia para o trabalho. Três décadas após seu sumiço, o caso pode, enfim, estar perto de ser solucionado.
"Acredito que o caso tem solução absoluta", declarou o chefe de polícia de Mason City, Jeff Brinkley, à emissora NewsNation. No entanto, não deu detalhes sobre as novas descobertas do desaparecimento.
Jodi era âncora do telejornal matinal da KIMT-TV, no estado de Iowa. Ela saiu de casa para o trabalho, mas nunca chegou ao estúdio. Preocupada, a produtora do noticiário acionou a polícia, que encontrou no estacionamento do prédio onde a jornalista morava diversos pertences dela, como spray de cabelo, brincos e uma chave do carro amassada.
Havia sinais evidentes de luta, o que levou as autoridades a tratarem o caso como sequestro. Apesar das buscas, poucas evidências forenses foram encontradas. Um fio de cabelo e uma impressão parcial de palma foram os únicos vestígios identificados no veículo da jornalista.
Ao longo dos anos, diversos suspeitos foram investigados e descartados, incluindo dois criminosos sexuais da região. Um nome que permaneceu no radar dos investigadores foi o de John Vansice, amigo próximo de Jodi e 20 anos mais velho. Ele havia organizado uma festa de aniversário para ela pouco antes do desaparecimento e chegou a ligar para a emissora perguntando se ela havia chegado, antes mesmo de o sumiço ser reportado.
Vansice negou envolvimento e cooperou com a polícia, mas voltou à cena em 2017, quando um mandado de busca autorizou o rastreamento por GPS de veículos ligados a ele. As informações encontradas, porém, não renderam avanços significativos no caso. Vansice morreu recentemente.
Uma parte pouco habitada do Alasca abriga enigmas fascinantes. Os mistérios vão desde avistamentos de óvnis a um número impressionantes de pessoas desaparecidas. Alexis Mette Unsplash
Estima-se que desde 1970, cerca de 20 mil pessoas sumiram no local. Jacob Vizek Unsplash
A região passou a ficar conhecida como “Triângulo do Alasca”, em referência direta ao Triângulo das Bermudas, outro lugar que também abriga dezenas de mistérios sem solução. Imagem de David Mark por Pixabay
A área misteriosa do Alasca fica localizada entre as cidades de Juneau, Anchorage e a pequena Barrow (foto). Reprodução do site http://wikimapia.org/17813/pt/Barrow
O local é tão esquisito que a população local costuma se referir à região como um “centro de atividade paranormal”. wikimedia commons Dave Cohoe
As explicações variam: tem gente que diz que extraterrestres estão envolvidos e outros consideram a presença de campos eletromagnéticos, assim como acontece no Triângulo das Bermudas. wikimedia commons Andrei
Além disso, algumas histórias locais contam sobre uma criatura assustadora, parecida com o famoso "Pé Grande", que assusta os habitantes locais. wikimedia commons Warren McKenzie
Recentemente, essa área tem sido cenário de desaparecimentos que ninguém consegue explicar. domínio público
Em comparação com outros estados, o Alasca tem a maior taxa de pessoas desaparecidas, com uma média de 42,16 por 100 mil habitantes, de acordo com informações do "World Population Review". Wonderlane Unsplash
Um dos primeiros casos intrigantes no Triângulo do Alasca aconteceu em 1972, envolvendo os americanos Hale Boggs e Nick Begich, juntamente com um assessor e um piloto. Kathrine Coonjohn Unsplash
Eles desapareceram em um suposto acidente de avião enquanto viajavam de Anchorage para Juneau. Apesar de quase 40 dias de busca, nenhum destroço ou corpos foram encontrados. Sonny Mauricio Unsplash
No mês de junho de 2019, Shanna Oman, que tinha 43 anos na época, sumiu enquanto estava na casa de um amigo, em Fairbanks. wikimedia commons Quintin Soloviev
Ela partiu sem levar seus pertences, e seu desaparecimento deixou as autoridades perplexas, que a procuraram por vários dias usando helicópteros e cães de busca. wikimedia commons Enrico Blasutto
Em 2011, Gerald DeBerry, um socorrista de 43 anos, saiu em uma missão com um grupo para encontrar uma mulher desaparecida, mas nunca voltou da expedição. Rex Fitzhugh Unsplash
Um ano mais tarde, o carro da mulher foi achado com o motor desligado, mas ninguém sabia onde estava a dona do veículo. Marquise de Photographie Unsplash
Essas histórias misteriosas geraram várias teorias da conspiração para tentar entender os desaparecimentos em grande quantidade na área. Brianna Marble Unsplash
Em uma entrevista ao canal "History Channel", o pesquisador Ken Gerhard afirmou que o Triângulo do Alasca poderia ser um lugar com uma "força magnética mais forte" em forma de losango. Steven Van Elk Unsplash
Recentemente, um novo documentário da "Discovery" entrevistou pessoas que compartilharam algumas das experiências paranormais mais intrigantes. Steven Van Elk Unsplash
Um dos entrevistados foi Wes Smith, que relatou ter observado objetos triangulares "muito estranhos" voando silenciosamente. Albert Antony Unsplash
A especialista em objetos voadores não identificados (ovnis), Debbie Ziegelmeyer, declarou ao "Daily Star" que a escassa população do Alasca torna a região “interessante” para possíveis visitas extraterrestres. Taylor Murphy Unsplash
Debbie é investigadora da Mutual UFO Network (MUFON) e acredita que, nesse local, "os óvnis podem ir para onde quiserem". Mike Knibbs pexels
A organização à qual ela pertence suspeita que alienígenas possam estar interessados em espionar a tecnologia militar da área. Jonathan Wheeler Unsplash
Segundo a investigadora, há um aumento nos avistamentos de óvnis desde o fim da Segunda Guerra Mundial. pixabay Utilização Gratuita
Outro elemento que intriga os investigadores é o relato de que Jodi teria comentado, um ano antes, estar sendo seguida por um homem em uma caminhonete branca — detalhe nunca completamente esclarecido.
A família de Jodi a declarou oficialmente morta em 2001, embora seu corpo jamais tenha sido encontrado. Em 2024, o caso voltou a ganhar destaque após a divulgação de novos documentos judiciais e o apelo de autoridades para que o público forneça qualquer informação relevante.
A polícia de Mason City e a Divisão de Investigação Criminal de Iowa continuam recebendo pistas, e há um site mantido por apoiadores do caso que reúne cronologias, documentos e teorias para tentar manter a memória da jornalista viva e pressionar por justiça.