O lutador profissional Shiloh Hill, dos Estados Unidos, ganhou atenção nas redes sociais ao compartilhar uma série de vídeos sobre uma compra inusitada. Ele adquiriu um par de botas de cowboy na dark web, em uma loja chamada The Shoeman. No entanto, o calçado estava manchado de sangue. Além disso, ele começou a receber mensagens estranhas. 

O caso, que mistura suspense, crime e teorias da conspiração, se tornou viral no TikTok, Instagram e Reddit. Os usuários se dividem entre os que acreditam tratar-se de uma ação real e os que veem tudo como parte de um jogo de realidade alternativa ou ação de marketing muito bem planejada.

Infelizmente, as iguanas de Fiji enfrentam ameaças como a perda de habitat, predação por espécies introduzidas e o comércio ilegal, sendo consideradas vulneráveis ou em perigo de extinção. flickr - _paVan_
Entre as espécies mais conhecidas estão a iguana-de-crista-de-fiji (Brachylophus vitiensis) e a iguana-de-bandas-de-fiji (Brachylophus fasciatus). wikimedia commons/creative commons/H. Zell
Elas são arborícolas, passando a maior parte do tempo em árvores, e se alimentam principalmente de folhas, flores e frutos. domínio público
As iguanas de Fiji são conhecidas por sua coloração vibrante, que ajudam na camuflagem entre a vegetação tropical. wikimedia commons/creative commons/Benjamint444
O estudo não só resolve um mistério antigo, mas também mostra que essa nova visão sobre migração animal pode levar a mais pesquisas que revelam como espécies colonizaram lugares distantes. pexels/Camargo Anthony
Mesmo com pouca comida disponível, as iguanas herbívoras poderiam ter se alimentado das próprias plantas que as transportavam pelo oceano. pexels/Francesco Ungaro
Segundo o Dr. Jimmy McGuire, também coautor do estudo, a viagem pode ter levado de dois meses e meio a quatro meses – um tempo curto o suficiente para essas criaturas sobreviverem. wikimedia commons/creative commons/Matthias
Isso porque as iguanas são conhecidas pela resistência, acostumadas a lugares secos e capazes de aguentar o calor intenso, falta de comida e água. pexels/Fabricio Trujillo
Embora pareça difícil, a ideia de que elas sobreviveram a uma longa viagem pelo mar começou a fazer sentido. dorotheepaulus/Pixabay
Essa descoberta contradiz teorias anteriores que sugeriam que essas iguanas chegaram por meio de uma rota terrestre, passando pela América do Sul e Antártida. Jana V. M./Pixabay
O período coincide com a época em que as ilhas de Fiji estavam se formando por vulcões. reprodução/youtube
Scarpetta estudou o DNA de várias espécies e notou que as iguanas de Fiji se separaram de seus ancestrais americanos entre 34 e 30 milhões de anos atrás. wikimedia commons/Holger Krisp
À CNN, o Dr. Simon Scarpetta, professor assistente na Universidade de São Francisco e principal autor do estudo, disse que as iguanas de Fiji são parentes próximas do Dipsosaurus, uma espécie que vive no deserto do sudoeste dos Estados Unidos. flickr - Joshua Tree National Park
No entanto, o novo estudo indica que os répteis vieram diretamente da América do Norte, cruzando o oceano. berenice melis/Unsplash
Por muito tempo, alguns cientistas achavam que as iguanas tinham passado por terra, através da Ásia ou Austrália. wikimedia commons/25 OClock
O método, conhecido como "rafting" (navegação em jangadas naturais), é raro no mundo animal, mas não é impossível de acontecer. Abdelrahman Harfoosh/unsplash
De acordo com um estudo recente divulgado pela CNN, cientistas analisaram o DNA dessas iguanas e descobriram que elas chegaram a Fiji de um jeito inesperado: flutuando em pedaços de plantas e troncos que boiavam no mar. pixabay/xxolaxx
O mistério estava em torno de como as iguanas tinham conseguido cruzar o Oceano Pacífico, percorrendo quase 8 mil quilômetros desde a costa oeste da América do Norte. Alec Perkins/wikimedia commons
Até pouco tempo atrás, ninguém sabia como esses répteis haviam chegado às ilhas Fiji, um arquipélago localizado no Pacífico Sul. Marc Parra/Pixabay
Um grande mistério envolvendo as iguanas parece finalmente ter sido resolvido pela ciência. pexels/Gina Jie Sam Foek

Shiloh Hill é um lutador profissional norte-americano, também conhecido por seus vídeos com teor investigativo e conteúdo sombrio nas redes sociais. Ele mistura entretenimento, performance e suspense, mantendo uma audiência fiel em plataformas como TikTok e YouTube. Seu estilo direto, aliado ao bom humor e ao clima de mistério, o tornou uma figura popular entre jovens fãs de terror digital.

 
 
 
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A dark web é uma parte da internet que não é indexada por mecanismos de busca como o Google e só pode ser acessada por navegadores especiais, como o Tor. Diferente da “deep web” — que inclui qualquer conteúdo não acessível publicamente (como e-mails ou dados bancários) — a dark web é frequentemente associada a atividades ilegais, fóruns anônimos e mercados clandestinos. No entanto, também abriga projetos artísticos, fóruns privados e experiências narrativas interativas.

Um clique que abriu um mistério

Enquanto navegava pela dark web, Shiloh encontrou o site The Shoeman, usando criptomoeda e VPN. A plataforma, não indexada por mecanismos de busca convencionais, listava diferentes calçados manchados com algo que parecia sangue. Em vez do nome do modelo ou caraterísticas dos sapatos, eles eram apresentados com nomes próprios como “Waylon” ou “Evelyn” e uma suposta “idade” — no caso das botas escolhidas, 29 anos.

 
 
 
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“Como muitos de vocês sabem, encomendei alguns sapatos na dark web e, enquanto estava no trabalho, recebi a notificação de que eles tinham acabado de ser entregues. Estou indo agora para buscá-los”, disse ele em um dos vídeos da saga.

As botas marrom-claro foram entregues em uma caixa postal, escolhida por Hill para evitar qualquer tipo de rastreamento até sua residência. Mas a entrega veio com uma surpresa sinistra: uma fita VHS preta escondida dentro do calçado.

 
 
 
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Curioso para confirmar se as manchas nas botas eram reais, Hill aplicou água oxigenada nas áreas sujas. O resultado foi imediato: a formação de um resíduo branco, reação típica quando o peróxido de hidrogênio entra em contato com sangue. Ele usou luminol, produto químico usado por peritos forenses, para reforçar os testes.

Ao conseguir um aparelho de VHS, Shiloh divulgou o conteúdo da fita no YouTube. O vídeo tem mais de uma hora de duração e apresenta imagens desconexas, com trechos aleatórios intercalados por frases como: “Devolva o produto.”

 
 
 
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O salto oco e o rastreador

Se até aqui tudo parecia um exercício de entretenimento sombrio, a situação ficou pior quando Hill contou que descobriu um rastreador GPS escondido dentro do salto da bota. O dispositivo continha um chip de celular, vinculado a um número real. Ao ligar, ele foi direcionado para uma caixa postal com uma mensagem enigmática. “Estou tentando te mandar mensagem. Não consigo ver o número de onde você ligou. Mande uma mensagem”, dizia a secretária eletrônica.

 
 
 
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Ele chegou a se comunicar com o número em questão, que disse ser o dono anterior das botas. “Ei, desculpe pela demora. Perdi o sinal por um tempo de novo. Você vai entender em breve. Mais novidades virão. Ele não costuma esperar muito para divulgar as regras. Claramente, os efeitos já começaram a aparecer. Tudo ficará claro. Não confie no Shoeman”, escreveu em uma mensagem.

 
 
 
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Dias depois, ele recebeu um novo pacote com outro par de sapatos manchados, mais uma fita e, desta vez, um celular com apenas um único contato salvo: o número com o qual já havia tentado se comunicar.

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Na última atualização, feita no início desta semana, Shiloh afirmou que há novidades sobre o caso, mas que “ainda não pode contar”. A afirmação apenas reforçou o mistério e manteve os seguidores atentos aos próximos passos.

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