Zelensky e líderes europeus tentam influenciar Trump antes de reunião com Putin
Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu solucionar a guerra em "24h",mas desde seu retorno à Casa Branca, ele se aproximou de Putin, mas também o criticou
Em retaliação, Trump o chamou de "fracassado" e alertou sobre as consequências de suas palavras. - (crédito: Reprodução/YouTube)
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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e vários líderes europeus conversarão com Donald Trump nesta quarta-feira (13), por videoconferência, para tentar convencer o presidente dos Estados Unidos a defender os interesses da Ucrânia durante o encontro de sexta-feira (15) com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca.
Os europeus, com os quais Trump também se comprometeu a conversar após a reunião com Putin, fazem todo o possível para evitar que o encontro tenha um resultado desfavorável para a Ucrânia, após três anos e meio de conflito.
O chefe de Governo da Alemanha, Friedrich Merz, convidou Trump e seu vice-presidente JD Vance para uma reunião com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, além dos líderes da França, Reino Unido, Itália, Polônia e Finlândia.
Zelensky viajou a Berlim para participar das reuniões ao lado do governante alemão, indicou uma fonte do governo germânico.
Os encontros abordarão os meios para "exercer pressão sobre a Rússia, a preparação de possíveis negociações de paz" e as questões "relativas às reivindicações territoriais e às garantias de segurança", segundo Berlim.
Na terça-feira, os líderes dos países da União Europeia (UE) - exceto a Hungria - insistiram na necessidade de que os ucranianos "decidam seu futuro". Eles insistiram que negociações de grande porte só podem acontecer "no contexto de um cessar-fogo ou de uma redução das hostilidades".
Por sua vez, Putin conversou nos últimos dias com vários chefes de Estado ou de Governo: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chinês Xi Jinping, o indiano Narendra Modi e o norte-coreano Kim Jong Un.
Zelensky não foi convidado para a reunião de cúpula no Alasca. Antes de viajar a Berlim, ele pediu a seus aliados que trabalhem contra qualquer "engano" russo.
"Paz justa"
"É necessário pressionar a Rússia para conseguir uma paz justa. Devemos aprender com a experiência da Ucrânia e nossos parceiros para evitar o engano por parte da Rússia. Atualmente, não há indícios de que os russos estejam se preparando para acabar com a guerra", afirmou Zelensky nas redes sociais.
Trump não revelou suas expectativas para a reunião com Putin, mas afirmou que pretendia "sondar o terreno" e considerou "muito respeitoso" que Putin viaje ao território americano.
No cinema, pelos menos dois filmes se destacam por terem abordado o mistério em torno do serial killer: "Jack, o Estripador" (1959) e "Do Inferno" (2001), este estrelado por Johnny Depp.
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A graphic novel "From Hell" (Do Inferno), do renomado escritor Alan Moore, narra a história de Jack, o Estripador, através da perspectiva de um médico que o investiga.
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Até hoje, "Jack, o Estripador" continua a ser um dos assassinos em série mais famosos e intrigantes do mundo. Sua história inspirou inúmeros livros, filmes, séries de TV e outras obras de ficção.
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Outros documentos de hospitais e manicômios da época indicam que o cigarreiro também tinha problemas no joelho e sofria de uma forma grave de epilepsia, com ataques regulares.
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A pesquisadora descobriu registros médicos que mostram que Hyams tinha 35 anos em 1888. Além disso, ele havia sofrido uma lesão que limitava os movimentos do seu braço esquerdo.
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Segundo descrições de pessoas que testemunharam na época, o suspeito era alguém de cerca de 30 anos, com um "braço rígido e problemas nos joelhos".
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Por ser cercada de mistérios, a história do criminoso rendeu inúmeras teorias ao longo dos anos. Uma delas, proposta pela escritora e pesquisadora Sarah Bax Horton, sugere que o assassino em série poderia ter sido um homem chamado Hyam Hyams, que era cigarreiro na região e sofria de epilepsia e alcoolismo.
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A investigação foi prejudicada pela falta de técnicas forenses modernas e pela rivalidade entre as diferentes agências policiais. Além de Aaron Kosminski, outros suspeitos famosos foram: Montague Druitt, James Maybrick e Walter Sickert.
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A polícia de Londres realizou uma investigação massiva, mas nunca conseguiu identificar o assassino. Mais de 100 suspeitos chegaram a ser interrogados, mas nenhum foi condenado.
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As vítimas foram identificadas como Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly. A brutalidade dos crimes causou pânico na população local e gerou uma enorme cobertura da mídia na época.
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"Nunca houve uma foto dele e esta é a melhor que conseguiremos", afirmou o autor das imagens, que vive em Carmarthen, no País de Gales. Entre agosto e setembro de 1888, pelo menos cinco mulheres, todas prostitutas, foram brutalmente assassinadas.
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Kosminski chegou a ficar internado em um hospital psiquiátrico no início da década de 1890, pouco tempo depois da ascensão do serial killer. Ele morreu em 1919, aos 53 anos.
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Aaron Kosminski foi um barbeiro que trabalhava aos arredores de East End, área próxima do local onde aconteceram os assassinatos. Apesar de ter sido o principal suspeito, sua culpa jamais foi comprovada.
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"Jack, o Estripador" é o pseudônimo mais conhecido de um famoso assassino em série que aterrorizou a periferia de Whitechapel, em Londres, e arredores em 1888. Sua identidade nunca foi revelada, tornando-o um dos maiores mistérios da história criminal.
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"É muito emocionante finalmente dar um rosto ao serial killer mais notório do mundo. Eu tinha duas fotos de sua irmã Matilda, uma de seu tio e outra de um parente próximo. Eu também tinha uma do cunhado dele, e as famílias eram intimamente relacionadas , com primos casados ??há gerações", contou o britânico.
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Em entrevista ao jornal NY Post, Jeff relatou o sentimento que teve ao revelar o rosto do assassino: "É surpreendente finalmente ter uma imagem dele. Fiquei surpreso com o quão impressionante a imagem é".
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Para chegar a essa representação facial, ele utilizou o software Midjourney, juntamente com informações e fotografias disponíveis dos parentes do principal suspeito, Aaron Kosminski.
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Esse trabalho foi realizado por Jeff Leahy, um cidadão britânico que sempre foi fascinado pelo caso do Estripador.
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As pessoas agora conseguem visualizar como seria o rosto do temido Jack, o Estripador.
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O rosto de um dos mais famosos “serial killers” (assassino em série) da história foi recriado graças a uma ferramenta de inteligência artificial (IA).
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A porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, relativizou um pouco mais os objetivos da reunião, que chamou de um "exercício de escuta para o presidente".
Ela afirmou que Trump espera sair do Alasca "com uma compreensão melhor de como podemos acabar com esta guerra".
Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu solucionar a guerra em "24 horas". Desde seu retorno à Casa Branca, ele se aproximou de Putin, mas também o criticou por intensificar os bombardeios na Ucrânia nos últimos meses.
Na frente de batalha, as tropas russas efetuaram nesta quarta-feira uma nova onda de ataques contra a Ucrânia, mas reduziram a intensidade dos bombardeios desde o anúncio do encontro de cúpula no Alasca, na semana passada.
O Exército russo lançou pelo menos 49 drones e dois mísseis balísticos contra a Ucrânia entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta-feira, informou a Força Aérea ucraniana. Os ataques deixaram pelo menos três mortos na região de Kherson, sul do país, segundo as autoridades.
Zelensky chamou na terça-feira a reunião entre Putin e Trump de uma "vitória pessoal" para o presidente russo e descartou uma retirada do leste da Ucrânia no âmbito de um possível acordo de paz.
A Rússia exige que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014, e que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e desista do projeto de adesão à Otan.
As exigências são inaceitáveis para Kiev, que deseja a retirada das tropas russas de seu território e garantias de segurança ocidentais, incluindo a continuidade dos fornecimentos de armas e o envio de um contingente europeu, o que Moscou não aceita.