ASSEMBLEIA GERAL

Lula e Trump se cumprimentam na ONU em meio a tarifaço e sanções

Entre o discurso de um e do outro, os dois presidentes cruzaram no corredor que dá acesso ao salão da reunião

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump tiveram um breve encontro nesta terça-feira (23), entre os discursos de ambos na Assembleia-Geral das Nações Unidas. O encontro ocorre em pleno tarifaço do republicano contra o Brasil e em meio a um novo pacote de sanções americanas. 

Os líderes se cumprimentaram com um aperto de mão, segundo um aliado de Lula. 

Em seu discurso, Lula fez fala recheada de recados e críticas a ações dos Estados Unidos, da aplicação de sanções a ações militares no Caribe. 

Esta foi a primeira vez que Lula ficou no mesmo ambiente que Trump desde que o americano aplicou sanções ao Brasil, a partir do final de maio. 

Em abril, os dois foram à missa do funeral do papa Francisco neste sábado, mas Lula afirmou nem ter visto Trump na ocasião. Depois, em meados de maio, havia expectativa de que eles pudessem se esbarrar na cúpula do G7, em meados de maio, no Canadá. Mas isso não ocorreu porque Trump antecipou a volta aos EUA. 

No início da manhã, Lula fez o discurso de abertura no segmento de alto nível da Assembleia-Geral da ONU. Trump falou em seguida. 

O encontro entre Lula e Trump, embora tenha sido rápido, não estava na agenda dos dois mandatários. Ela ocorre num momento de distanciamento inédito entre Brasil e EUA por causa do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - um aliado de Trump. 

O republicano classificou o processo contra Bolsonaro de caça às bruxas e, com base nisso, aplicou uma série de medidas punitivas contra o país. Entre elas, a cassação de vistos de autoridades, a imposição de sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros.

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Na mais recente escalada, Trump incluiu a esposa de Moraes, Viviane Barci, em punições financeiras com base na Lei Magnitsky, e suspendeu os vistos de uma nova leva de autoridades brasileiras, entre elas o do ministro Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

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