CRIME NA AMAZÔNIA

Polícia tenta recuperar corpos de garimpeiros mortos em terra Yanomami

Grupo foi atacado por indígenas armados com arcos, flechas e armas de fogo entre as localidades de Parima e Dicão. A informação foi dada por testemunhas à polícia

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Dois garimpeiros e uma cozinheira foram mortos em uma área de exploração ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. 

As mortes foram registradas na segunda-feira (12), mas o crime ocorreu na quinta-feira (8). A informação é da Polícia Civil de Roraima. 

O grupo foi atacado por indígenas armados com arcos, flechas e armas de fogo entre as localidades de Parima e Dicão. A informação foi dada por testemunhas à polícia. 

Os mortos foram identificados como Josafá Vaniz da Silva, 52, Luiz Ferreira da Silva, 50, e Elizangela Pessoa da Silva, 43. Outros garimpeiros sobreviveram ao ataque.

 

Os três corpos ainda não foram recuperados pela polícia porque estão em área de difícil acesso, informou a corporação. O Exército Brasileiro e o Corpo de Bombeiros foram acionados para ajudar no resgate, segundo a polícia.

O UOL buscou o Exército para saber se uma operação foi montada para o resgate e aguarda retorno sobre o assunto.

MORTES DE YANOMAMIS E CONFLITOS NA ÁREA

Mortes de yanomamis continuam em alta. Apesar de ter declarado situação de emergência no território Yanomami no primeiro mês de mandato, o governo Lula (PT) não conseguiu frear a mortalidade do povo indígena em 2023.

O Ministério da Saúde registrou 308 mortes na Terra Indígena Yanomami nos primeiros 11 meses de 2023. O dado mais recente vai até o dia 30 de novembro e não conta os casos de dezembro. Em 2022, segundo a pasta, foram 343 mortes no total.

Novo cronograma de ações. A Justiça Federal de Roraima determinou, no mês passado, que a União apresente um novo cronograma de ações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

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