SAÚDE

Hungria não teve intoxicação por metanol, afirma ministro Alexandre Padilha

Alexandre Padilha confirmou que exames do rapper descartaram presença da substância e derivados no sangue

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (6/10) que o rapper Hungria testou negativo para metanol. Segundo ele, os exames realizados não detectaram a substância nem seus derivados no sangue do cantor.

"Foi feita a detecção mais rápida, descartando a presença do metanol no sangue. Não só do metanol, mas também dos derivados do metanol, que é o ácido fólico", explicou Padilha em entrevista ao portal Metrópoles.

O ministro destacou que o hospital privado DF Star, em Brasília — onde o artista estava internado —, já havia solicitado o exame, mas o Ministério da Saúde auxiliou a equipe médica ao garantir acesso a um centro de toxicologia do SUS.

Durante coletiva da semana passada, Padilha chegou a mencionar um caso suspeito de Brasília com resultado positivo, mas a assessoria do ministério esclareceu depois que o caso ainda não havia sido confirmado laboratorialmente.

Alta hospitalar e estado de saúde

Hungria recebeu alta hospitalar no domingo (5), após cerca de três dias internado. Ele apresentou sintomas como náuseas, vômitos, turvação visual, cefaleia e acidose metabólica após ingerir uma bebida alcoólica adulterada.

Em nota, a assessoria do artista informou que ele "apresentou excelente evolução clínica", seguirá com acompanhamento médico e será reavaliado nos próximos dias.

Situação nacional

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil soma 225 notificações de suspeita de intoxicação por metanol — sendo 16 casos confirmados e 209 ainda em investigação.

Até agora, 13 estados registraram ocorrências: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Já Bahia e Espírito Santo tiveram casos descartados.

Padilha reforçou o alerta para que a população evite o consumo de bebidas destiladas incolores de origem duvidosa:

"Não estamos falando de um produto essencial. É importante evitar o consumo de destilados que não tenham procedência segura", orientou o ministro.

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