O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, tem como figura central um dos maiores símbolos de resistência contra a escravidão no Brasil: Zumbi dos Palmares. A data consagra sua luta como Dia da Consciência Negra.

Zumbi foi um líder do Quilombo dos Palmares, a maior resistência de negros escravizados na história do Brasil. Localizado na Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas, o quilombo chegou a abrigar entre 8 e 10 mil pessoas em seu auge e se tornou um verdadeiro reino de resistência, com organização social e política próprias.

Palmares surgiu por volta de 1590 e se tornou resistência por mais de 100 anos, tornando-se um símbolo de resistência contra o colonialismo. O Quilombo dos Palmares foi, sem dúvidas, peça fundamental na construção das identidades alagoana e brasileira.

A trajetória do líder

A história conta que Zumbi nasceu livre em Palmares por volta de 1655. Segundo o site oficial do Governo Federal, ainda criança, foi capturado e educado por um padre, mas retornou ao quilombo aos 15 anos.

Cinco anos depois, o quilombo foi atacado por portugueses. Zumbi, com apenas 20 anos, destacou-se na defesa do quilombo como um grande guerreiro.

Com 25 anos de idade, em 1680, ele se tornou líder do Quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo.

Por meio de iniciativas de Zumbi, a comunidade cresceu e se fortaleceu, obtendo várias vitórias contra os soldados lustitanos. O líder mostrava grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

A data que celebra o Dia da Consciência Negra é uma homenagem a Zumbi, que teve a cabeça cortada e levada para Recife, no dia 20 de novembro. Ela foi exposta em praça pública, no alto de um mastro, servindo de exemplo para outras pessoas escravizadas na época.

O quilombo, sem a presença e liderança de Zumbi, se desfez por volta de 1710.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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