
Pacheco tem nova reunião com Lula e quer proposta para a dívida mineira
Presidente do Congresso se encontrou o presidente Lula na tarde desta segunda-feira (16/11) e afirma que vai buscar uma nova proposta para a dívida mineira
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Siga noO presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu novamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar, entre outros assuntos do âmbito federal, da dívida de quase R$ 160 bilhões de Minas Gerais com a União. No encontro desta segunda-feira (13/11), o parlamentar reiterou a preocupação com o cenário fiscal do estado.
Em nota enviada à imprensa, Pacheco afirma que solicitou uma proposta para resolver os débitos do estado e que ela será formulada em breve e encaminhada para análise da União. Na próxima quinta-feira (16/11), o presidente do Congresso ainda deve se encontrar com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Leite (MDB), para discutir a questão. O parlamentar também ressaltou que vai buscar uma agenda com Zema e com a equipe técnica do Ministério da Fazenda “o mais breve possível”.
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O senador tem assumido um protagonismo na discussão sobre a dívida do estado frente à tramitação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), na ALMG. Pacheco já ressaltou que o pacote econômico não resolve a dívida do Estado e apenas adia o problema para daqui nove anos, reiterando o que outros deputados e a própria gestão do Palácio Tiradentes já admitiram sobre o assunto.
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“Após oito ou nove anos de recuperação fiscal, teremos certos benefícios para administrar até lá, mas daqui a nove anos nos deparamos com uma dívida não mais de R$ 160 bilhões e sim de mais de R$ 210 bilhões. Estaríamos apenas adiando o problema com esse regime, além de impor sacrifícios aos servidores públicos”, disse o senador em entrevista na semana passada.
O próprio Zema solicitou apoio de Pacheco no diálogo com o governo federal. Em ofício enviado no fim de outubro, o chefe do Executivo mineiro pede ajuda nas negociações da dívida junto com a União, ressaltando ser a “única forma de Minas Gerais alcançar o equilíbrio fiscal”. O senador respondeu o documento dizendo estar “inteiramente à disposição”.