SENADO

Aziz: ‘Morreram 700 mil pessoas na pandemia, e não vi histeria da Direita’

Amazonense relembrou a recepção que Jair Bolsonaro teve com a neta de um ex-ministro de Finanças de Adolf Hitler durante seu governo

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O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou nesta terça-feira (20/2) o posicionamento de políticos de direita a respeito da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando as ações militares de Israel contra a população de Gaza com o Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

"Morreram 700 mil pessoas no Brasil, e não vi nenhum histerismo na internet por parte da direita nem por parte desta Casa", afirmou o político amazonense citando o número de mortes pela pandemia de COVID-19.

Entre 2020 e 2023, o Ministério da Saúde registrou mais de 700 mil mortes causadas pela enfermidade. A demora em iniciar a vacinação e as reações do então presidente Jair Bolsonaro (PL), que colocavam em dúvida a segurança e eficácia da imunização, foram apontados como algumas das causas para o alto número de vítimas.

A discussão foi iniciada após o correligionário e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmar que o Lula deveria pedir desculpas a Israel pela comparação "imprópria" e por que o petista é conhecido por estabelecer pontes entre nações.

Senadores de direita, como Rogério Marinho (PL-RN), Carlos Viana (Podemos-MG) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), defenderam de forma veemente as ações de Israel contra o território de Gaza sob o argumento de punir membros do Hamas.

Leia também: Jornalista judeu alerta Lula a tomar cuidado com serviço de inteligência de Israel

Aziz, que é filho de palestino, relembrou que, em julho de 2021, Bolsonaro se reuniu com a deputada Beatrix von Storch, líder do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta de Lutz Graf Schwerin von Krosgk, ex-ministro das Finanças do regime de Adolf Hitler.

"O presidente Lula nunca abraçou uma deputada nazista, neta de ministro", disse, afirmando que, na época, condenou a presença da alemã.

Na época, ela também se reuniu com o então ministro e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e foi criticada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pelo Museu do Holocausto.

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