INVESTIGAÇÃO

Defesa de Bolsonaro ironiza depoimento de Freire Gomes: 'Memória seletiva'

Fabio Wajngarten também criticou o fato de a defesa do ex-presidente ainda não ter tido acesso aos depoimentos dos investigados

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O advogado de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fabio Wajngarten ironizou o depoimento prestado pelo ex-comandante do Exército, o general Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal (PF). Na oitiva, Freire Gomes colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro no centro de articulações golpistas afirmando que ele convocava reuniões para discutir a anulação das eleições de 2022.

Em suas redes sociais, Wajngarten disse que o general tem "memória seletiva", pois recorda de "vírgulas, frases e palavras, mas não se recorda de datas". Apesar das críticas da defesa de Jair Bolsonaro, Freire Gomes mencionou em seu depoimento pelo menos duas datas específicas aos investigadores. Uma delas, 7 de dezembro, o militar afirma que esteve no Palácio do Alvorada a convite do próprio Jair Bolsonaro.

Wajngarten também criticou o fato de a defesa ainda não ter tido acesso aos depoimentos.

"Tem General com memória seletiva…. Recorda-se de vírgulas e frases e palavras, mas não se recorda de datas. Bem curioso. Mais ainda as defesas não terem nenhum acesso à esse depoimento folclórico", disse o advogado de Jair Bolsonaro no X, antigo Twitter.

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