
Nikolas critica Lula por usar meia da Frida Kahlo em meio à acusação contra filho
Deputado criticou o silêncio do presidente em relação à denúncia de violência doméstica contra Luís Cláudio Lula da Silva, filho do petista
compartilhe
Siga noO deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por usar meias com a imagem da pintora mexicana Frida Kahlo em meio à denúncia de violência doméstica contra o seu filho Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos.
05/04/2024 - 07:50 Lula acena a eleitorado evangélico, ainda dominado pelo bolsonarismo 05/04/2024 - 08:23 Bolsonaro é recebido com vaias em Goiânia 05/04/2024 - 09:31 8/1: bolsonarista volta à prisão depois de tornozeleira parar de funcionar
Em suas redes sociais, nessa quinta-feira (4/4), Nikolas criticou o silêncio de Lula sobre as acusações. "O filho do cara é acusado de agredir a ex com cotoveladas. Ele se silencia, coloca uma meia da Frida Kahlo e simplesmente as feministas não dão um pio. A “luta” delas pelas mulheres vale uma…meia", disparou.
As meias foram usadas por Lula na 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, na última quarta-feira (3/4).
Essa não é a primeira vez que Lula usa meias estampadas em eventos do governo. Em outras aparições, o presidente já usou uma meia do Corinthians e também do Papai Noel.
Denúncia
Luiz Cláudio Lula da Silva foi denunciado por sua ex-companheira, Natália Schincariol, de 29 anos. Ela acusa o ex-marido de violência verbal, psicológica e moral.
O educador físico Luís Cláudio Lula da Silva é o quinto filho do petista, sendo que dois são adotados. Luiz Cláudio e Natália ficaram juntos por dois anos.
Em nota publicada em suas redes sociais e assinada pela advogada Carmem Tannuri, Luiz Cláudio nega as acusações, tachadas de “fantasiosas declarações”. No texto, a defesa diz ainda que as acusações se tratam de “calúnia, injúria e difamação” e que serão alvo de medidas legais.
As agressões foram registradas pela médica na Delegacia da Mulher de São Paulo.