Mateus Simões: 'Que o Lula seja extirpado da história de Minas e do Brasil'
Vice-governador Mateus Simões afirmou que a direita, cujo alguns membros está sendo acusada de tentativa de golpe de Estado, precisa recorrer apenas aos votos
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Siga noO governador em exercício e pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), pediu, durante evento do PL na tarde desta quinta-feira (26/6) em Belo Horizonte, união da direita e extrema direita para "extirpar" o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "da história".
"União para garantir PT nunca mais. Que o Lula seja extirpado da história de Minas Gerais e do Brasil. Conte conosco para que a gente mantenha o PT e a esquerda longe do poder porque eles destroem tudo por onde passam", afirmou Simões, que acompanhou ex-presidente Jair Bolsonaro durante toda sua estadia na capital mineira.
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Simões e o governador Romeu Zema (Novo) vem buscando antagonizar frequentemente com o petista. A medida busca cacifar Zema como possível substituto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026; e angariar apoio bolsonarista a Simões na disputa estadual. Bolsonaro está inelegível.
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No discurso, Simões lançou um alerta aos apoiadores do ex-presidente e afirmou que os votos são suficientes para recolocar a direita no poder. Segundo o vice-governador, não é necessário nenhum tipo de subterfúgio para voltar a comandar o país.
"União (da direita) que vai garantir que nós vamos tomar de volta o Brasil no voto. Não há necessidade de fazer nada diferente do que ir as ruas e as urnas votar", afirmou para aplausos de alguns apoiadores.
Jair Bolsonaro e outros integrantes do seu governo são réus por tentativa de golpe de Estado após serem derrotados na eleição presidencial de 2022. O ex-presidente chegou a afirmar que se reuniu com o seu ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e com os comandantes das Forças Armadas para discutir uma forma de seguir na Presidência, mas que o plano não contou com adesão maciça.
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