Bia Kicis diz que 'não existe Justiça' ao reclamar do julgamento do golpe
Deputada federal bolsonarista reforçou que direita precisa eleger senadores para dar 'justiça' ao ex-presidente Bolsonaro
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A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) disse que “não existe Justiça” no Brasil e afirmou ser “uma vergonha” que a direita dependa de sanções internacionais para “colocar de volta os Poderes dentro do seu quadrado constitucional”, em uma referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao julgamento da suposta trama golpista.
A parlamentar participou da manifestação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29/6), na Avenida Paulista, em São Paulo. Financiado pelo pastor Silas Malafaia, o ato tem como lema “Justiça já”, e está sendo usado pelos bolsonaristas para apoiar o ex-presidente contra o julgamento do STF.
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“Não existe mais justiça no Brasil, não existe mais ordenamento jurídico, devido processo legal, ampla defesa. Tudo desrespeitado. A prova disso é esse processo ridículo, fantasioso, desse golpe que nunca existiu”, disse Bia Kicis, defendendo também outros réus como os generais Braga Netto e Augusto Heleno.
A deputada federal reforçou o discurso bolsonarista de foco nas eleições para senadores em 2026, quando cada estado vai eleger dois parlamentares na Casa alta. É pelo Senado que passam os processos de impeachment dos ministros do STF.
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“É uma vergonha que a gente dependa de sanções internacionais para colocar de volta os Poderes dentro do seu quadrado constitucional. É por isso que nós precisamos de um Congresso forte, nós precisamos de um Senado com homens e mulheres que façam o que tem que fazer. Precisamos dar ao nosso povo brasileiro e ao presidente Bolsonaro a justiça que tanto nós queremos”, afirmou.
O ato do ex-presidente contou com a presença de dezenas de autoridades como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Também estiveram no trio elétrico de Bolsonaro deputados e senadores do seu campo.
