GUERRA COMERCIAL

Eduardo Bolsonaro: 'Trump ainda não jogou bomba nuclear no Brasil'

Deputado federal Eduardo Bolsonaro insinuou um possível ataque nuclear ao comentar tarifaço de Trump contra o Brasil

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou a escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Em redes sociais, nesta quarta-feira (16/7), ele insinuou que o presidente estadunidense, Donald Trump, poderia reagir com um ataque nuclear. “Não. Presidente @realDonaldTrump não jogou uma bomba nuclear no Brasil - ainda”, escreveu Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter).

A declaração foi feita ao compartilhar um vídeo do comentarista Paulo Figueiredo, que alerta para possíveis sanções mais duras dos Estados Unidos ao mercado financeiro brasileiro. No corte divulgado, Figueiredo afirma que o governo Trump pode endurecer ainda mais as medidas caso o Brasil não ceda às pressões comerciais.

"Eu estou avisando, porque ninguém ouviu quando eu falei que ia dar merda. Depois não venham querer colocar na nossa conta. Avisei o que ia acontecer até agora, ninguém acreditou. Vocês do mercado financeiro, (...) tenham medo, medo é necessário. Há sim possibilidades de sanções ao mercado financeiro, como há em outros países, basta olhar o que os Estados Unidos fizeram aos outros países. As sanções fazem parte do arsenal, e o Trump não tem medo de usar. Se alguém acha que o Trump não vai fazer isso, acorda para a vida",disse Paulo Figueiredo no vídeo. 

Tarifaço

Trump anunciou na última semana a decisão de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país norte-americano. Ele justifica a decisão pelo tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por considerar a relação comercial entre os dois países “desequilibrada”.

Segundo Eduardo, a medida de Trump é resultado de um "lobby que realiza desde o início do ano" junto a autoridades norte-americanas para pressionar o governo brasileiro.

Em resposta a Trump, Lula assinou nessa segunda-feira o decreto da Lei da Reciprocidade, que estabelece critérios de proporcionalidade para medidas de resposta a barreiras impostas a produtos e interesses nacionais.

Pela nova norma, o Brasil poderá aplicar a cidadãos e governos estrangeiros o mesmo tratamento que receber do exterior, abrangendo questões comerciais, concessão de vistos, relações econômicas e diplomáticas.

Ontem, o governo dos Estados Unidos também abriu uma investigação comercial contra o Brasil. A apuração vai avaliar atos, políticas ou práticas do governo brasileiro relacionados a comércio digital e pagamentos eletrônicos, temas relacionados diretamente às gigantes de tecnologia dos EUA.

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A decisão cita também "tarifas preferenciais e injustas", interferência anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol, desmatamento ilegal e discriminação aos americanos no comércio.

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