NEGOCIAÇÃO

Alckmin minimiza investigação dos EUA: "Pix é modelo, é um sucesso"

Vice-presidente questionou o fato dos EUA investigarem o Brasil no que tange ao Pix, além de proteção da propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, respondeu nesta quarta-feira (16/7) as alegações feitas por investigações comandas pelos Estados Unidos de que o Brasil teria irregularidades em questões como o combate ao desmatamento ilegal e utilização do Pix. Alckmin ainda reforçou que, no momento, a prioridade é negociar o tarifaço norte-americano anunciado por Trump.

"Você questionar desmatamento? Olha, o desmatamento está em queda. O Brasil é exemplo hoje para o mundo (de combate ao desmatamento). O Brasil tem o empenho em reduzir o desmatamento, com a meta de desmatamento ilegal zero e de recomposição da floresta. Sobre o Pix, o Pix é modelo, é um sucesso", exemplificou Alckmin, em conversa com jornalistas após reunião com representantes da Câmara de Comércio americana no Brasil (Amcham Brasil).

Embora tenha comentado sobre a investigação aberta pelo Departamento de Comércio dos EUA, o vice-presidente afirmou que a prioridade da reunião com a Amcham é negociar a tarifa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos.

"Não tem nenhum problema (explicar alegações da investigação dos EUA). O que nós precisamos resolver é a questão tarifária, porque ela não se justifica neste e patamar e (esse tarifaço) é um 'perde-perde' para os países", disse o titular do Mdic.

Investigação dos EUA

Uma investigação para apurar se práticas comerciais do Brasil prejudicariam os Estados Unidos foi aberta, na noite desta terça-feira (15), pelo governo norte-americano, sob aval do presidente Donald Trump.

Conduzida pelo Escritório do Representante de Comércio (USTR), a investigação critica o método de pagamento Pix, além de tarifas de importação, violações de propriedade intelectual — exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, em São Paulo —, além de questões relacionadas a etanol, corrupção e desmatamento.

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A investigação foi aberta com base na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, de 1974, e prevê consultas diplomáticas, além de uma audiência pública marcada para 3 de setembro de 2025. Empresas e entidades interessadas poderão enviar comentários até 18 de agosto.

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