PL reage à operação contra Bolsonaro: ‘Medida desproporcional’
Partido do ex-presidente diz que operação é parte de perseguição política
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Siga noO Partido Liberal (PL) manifestou estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e na sala que ele ocupa na sede nacional do partido, em Brasília. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e inclui medidas restritivas, como uso de tornozeleira eletrônica.
Em nota oficial, o PL questiona a necessidade da medida, ressaltando que Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades” e que não houve qualquer resistência ou negativa do ex-presidente em colaborar com as investigações.
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“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação”, afirma o comunicado assinado por Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido, e publicado nas redes sociais.
A legenda termina a nota dizendo que “reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade.” Além da nota, o presidente nacional do PL publicou nas redes sociais uma foto de Bolsonaro nas cores da bandeira do Brasil acompanhada da frase “Verás que um filho teu não foge à luta”, reforçando o apoio ao ex-presidente.
“Nosso capitão @jairmessiasbolsonaro nunca fugiu da luta. Hoje, mais do que nunca, mostramos que ele não está sozinho. Estamos juntos, presidente!”, escreveu Valdemar, em postagem conjunta com o partido.
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A operação apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro não poderá acessar redes sociais. Também há uma restrição para ele ficar em casa das 19h às 7h e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.