ELEIÇÕES 2026

Eduardo Bolsonaro diz que pode ser presidente se tiver apoio do pai

Deputado federal licenciado garantiu que não vai renunciar ao mandato: "Meus eleitores pagariam até o dobro do meu salário"

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Perguntado no podcast Inteligência Ltda., nesta segunda-feira (21/7) , sobre a possibilidade de se candidatar à presidência da República, Eduardo Bolsonaro afirmou que “aceitaria esse desafio” se tivesse o apoio do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, esclareceu que, no momento, está focado em resolver suposta “crise institucional” no Brasil, a partir de negociações nos Estados Unidos, e reforçou que não vai renunciar ao cargo de deputado federal.

“Não vou dar o gostinho para o regime de ver minha renúncia”, afirma, sobre o cargo cuja licença terminou no último domingo (20/7). “Você acha que se eu voltar ao Brasil eu tenho tranquilidade para assumir um mandato parlamentar?”, indaga.

“Vai de Uber Black do aeroporto direto para a Papuda”, responde o jornalista Paulo Figueiredo, entrevistado ao lado do filho de Bolsonaro.

Eduardo afirma que pensa em confeccionar ofício para Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, a fim de entender o que se pode fazer em relação à situação dele na Casa, que considera “totalmente excepcional”.

O parlamentar licenciado cita, por exemplo, a possibilidade de “votar por celular”, assim como ocorreu na pandemia, a fim de participar de forma remota de reuniões.

Sobre possível candidatura à presidência nas eleições de 2026, o deputado federal diz: “Eu aceitaria esse desafio se tivesse apoio do meu pai”. Deixou claro, porém: “A gente tem que resolver antes essa crise institucional, porque se eu retornar para o Brasil eu vou ser preso”.

Apesar de afirmar que o antigo chefe de Estado é inocente, o parlamentar diz que não vai mudar a atuação de “defesa” que leva nos Estados Unidos, ainda que o pai seja preso. “Pode prender meu pai, não vou mudar minha conduta.”

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Em relação à vida que vive nos Estados Unidos, onde se considera “exilado”, Eduardo destaca que se trata de “vida de pessoa de classe média normal, sem nenhum luxo”. Ele não quis responder, porém, se usufrui dos R$ 2 milhões enviados pelo pai ou sobre “status migratório” que tem no país comandado por Donald Trump.

“Qualquer coisa que eu responda pode ter implicação no Brasil”, afirma. O fato de estar com as contas bloqueadas, porém, faria com que, segundo ele, isso não seja mais “uma preocupação do povo brasileiro”.

O parlamentar deixou claro que, desde março, quando pediu a licença, não recebe mais o salário de deputado federal, mas não demonstra preocupação com isso. “Se você perguntasse para os meus eleitores, eles pagariam até o dobro do meu salário, eu tenho certeza disso.

  

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