Bolsonaro participa de culto com Michelle e o filho após decisão de Moraes
Em discurso durante o culto, Michelle Bolsonaro chamou a medidas cautelares de ‘uma censura prévia’ e que "está tendo seu direito de liberdade de expressão violado"
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Siga noO ex-presidente Jair Bolsonaro participou, nesta quinta-feira (24/7), de um culto evangélico na Catedral da Benção, em Taguatinga. Ele estava acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do filho Jair Renan, além do senador Magno Malta. Bolsonaro estava bastante emotivo e chegou a chorar durante a ministração da pastora Ezenete Rodrigues.
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Durante o culto, Michelle discursou e comentou sobre a situação jurídica de Bolsonaro. Ela disse que o ex-presidente “está vivendo uma censura prévia e está tendo seu direito de liberdade de expressão violado, quero dizer que Deus está no controle de todas as coisas […] o inimigo tem tentado destruir a nossa nação”, disse Michelle.
Enquanto Bolsonaro acompanhava, aos prantos, na plateia, Michelle descreveu como estão sendo os seus dias após as medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes: “Dói não poder sair com a família, mas eu serei obediente ao meu chamado. A liberdade prevalecerá”, afirmou a presidente do PL Mulher.
Decisão de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes descartou, nesta quinta-feira (24/7), a possibilidade de prisão imediata do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o magistrado, houve um episódio considerado uma “irregularidade isolada” no cumprimento das medidas cautelares, o que não justificaria, neste momento, a adoção de medidas mais severas.
Na decisão, Moraes afirmou que Bolsonaro e seus apoiadores atuaram de forma coordenada, usando redes sociais para pressionar autoridades brasileiras por meio de chefes de Estado estrangeiros, o que configura, segundo o ministro, coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania nacional.
“A Justiça é cega, mas não é tola”, enfatizou Moraes, ao destacar o risco de repetição do modus operandi já identificado nas “milícias digitais” bolsonaristas.
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