TRUMP X BRASIL

Eduardo Bolsonaro pede mais apoio de Nikolas: "Pouco ativo"

Segundo Eduardo, Nikolas é "a voz mais escutada" entre os parlamentares nas redes e "sabe como fazer um vídeo viralizar"

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta sexta-feira (25/7) que o colega de partido Nikolas Ferreira (PL-MG) tem se mostrado “pouco ativo” nas redes sociais diante dos esforços promovidos por ele nos Estados Unidos. A declaração foi feita em entrevista à Revista Oeste.

Segundo Eduardo, Nikolas é “a voz mais escutada” entre os parlamentares nas redes e “sabe como fazer um vídeo viralizar”. Por isso, causou estranhamento a postura discreta do mineiro em relação à atuação internacional do grupo bolsonarista.

“Na nossa percepção, acho difícil que ele não tenha a exata dimensão daquilo que está sendo tratado aqui nos Estados Unidos — e isso é vital para conseguirmos resgatar a democracia brasileira, porque ela não vai ser resgatada através das ferramentas internas que temos no Brasil”, afirmou o filho do ex-presidente.

Eduardo disse ainda que não acredita que Nikolas seja “uma pessoa mal-intencionada”, mas que esperava maior respaldo. Ele relembrou o episódio em que o deputado mineiro utilizou uma peruca para ironizar a esquerda no plenário da Câmara: “Ele recebeu uma reprimenda do Arthur Lira, então presidente da Casa. Eu fui contra o Arthur Lira. Eu divulguei o vídeo do Nikolas”, declarou.

Mesmo com a crítica, Eduardo classificou o colega como “um excelente deputado federal” e sugeriu que sua ausência no debate internacional limita sua visibilidade: “Se estivesse mais engajado naquilo que está sendo feito nos Estados Unidos, poderia estar falando muito mais dele”.

Entenda

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde que vieram à tona investigações sobre sua suposta participação na articulação de sanções internacionais contra autoridades brasileiras. A Polícia Federal o investiga no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado envolvendo seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo teve o celular apreendido, está proibido de sair de Brasília, de usar redes sociais, deve cumprir recolhimento domiciliar noturno e está usando tornozeleira eletrônica.

Moraes aponta suspeitas de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O documento também cita que Eduardo Bolsonaro teria pedido sanções a autoridades brasileiras nos EUA sob a justificativa de perseguição política.

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