O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atingiu o pico de interesse nas buscas do Google na manhã desta sexta-feira (18), quando foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal (PF), por meio de determinação do Supremo.
O interesse pelo termo Bolsonaro atingiu o pico das buscas do Google por volta das 9h40 desta sexta-feira (18)
O Trends, do Google, atribui uma pontuação de zero a 100 para determinar o nível de interesse sobre um tema. Assim, um valor de 100, como o atingido pelo termo "Bolsonaro" nesta sexta, representa o pico de popularidade de um termo.
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Com dados desde 2004, o Trends aponta que o termo Bolsonaro só teve interesse máximo, no recorte mensal, em outubro de 2018, quando o ex-presidente venceu as eleições para o Planalto.
Ainda segundo o Trends, são cerca de 200 mil pesquisas de Bolsonaro nas últimas três horas, a partir de um crescimento de 1000%. Outras combinações com o sobrenome do ex-presidente também se destacam, como "Bolsonaro tornozeleira", "Bolsonaro preso" e "Bolsonaro foi preso?".
A operação
Os agentes da PF cumpriram mandados autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília. A residência de Bolsonaro e locais vinculados ao Partido Liberal (PL), sigla à qual ele é filiado, foram alvos da ação. Segundo a corporação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, "além de medidas cautelares diversas da prisão".
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O ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar redes sociais. Além disso, deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno, permanecendo em casa entre 19h e 7h.
Também está proibido de manter contato com outros investigados no mesmo inquérito e com diplomatas ou embaixadores estrangeiros, o que inclui aproximação de embaixadas. O ex-presidente também está proibido de manter contato com o seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado que está nos Estados Unidos.
Com informações de Vinícius Prates e Maria Dulce Miranda