A entrevista que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dava para o repórter Túlio Amâncio, da BandNews, nesta sexta-feira (18/7) foi encerrada às 17h para que ele conseguisse retornar para sua residência a tempo.

"Presidente, a gente já vai encaminhando para o fim porque o senhor tem que ir pra casa por causa da medida cautelar, pelo trânsito e tal, sua assessoria pediu para que a gente encerrasse antes das 17h", afirmou o repórter.

Entre as medidas cautelares determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está o recolhimento residencial das 19h às 6h durante os dias de úteis e integralmente nos finais de semana.

Na operação da Polícia Federal que realizou busca e apreensão na casa de Bolsonaro foram apreendidos valores em espécie, US$ 14 mil e R$ 8 mil, um pen drive e um telefone.

Bolsonaro é suspeito de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional, após Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), trabalharem por sanções contra Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Brasil.

A comunicação com embaixadores e diplomatas e a aproximação de embaixadas também está proibida, já que, em outras duas oportunidades, o ex-presidente deu sinais de que poderia se refugiar no prédio de algum país aliado.

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No carnaval de 2024, Bolsonaro passou algumas noites na embaixada da Hungria em Brasília; e em novembro daquele ano, afirmou que não descartava a possibilidade de se refugiar em alguma embaixada caso a prisão fosse decretada.

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