OCUPAÇÃO

Motta nega acordo para votar pautas da oposição e liberar a Câmara

Presidente da Câmara afirmou que suas prerrogativas são "inegociáveis", após oposição afirmar que houve acordo para votar anistia

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou nesta quinta-feira (7/8) que tenha negociado um acordo com a oposição bolsonarista para votar o projeto de anistia aos condenados dos ataques antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023 em troca da desocupação da mesa diretora do plenário.

“A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias que estão saindo sobre a negociação feita por esta presidência para que os trabalhos fossem retomados não está vinculada a nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia as suas prerrogativas, nem com a oposição nem com o governo, nem com absolutamente ninguém”, disse Motta.

Desde terça-feira (5/8), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupavam a mesa da Câmara em protesto à prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação que apura a suposta trama golpista. Os parlamentares revezavam a ocupação em turnos, impedindo a votação de outras pautas enquanto exigiam uma reunião com Motta.

A prioridade dos deputados era pautar a anistia ampla e irrestrita. Na noite de ontem, por volta das 22h30, o grupo deixou o presidente da Câmara voltar para sua cadeira e celebrava um acordo com Motta. O deputado inclusive chegou a anunciar que os deputados poderiam ter os mandatos suspensos.

Em discurso aos colegas, o parlamentar defendeu que “projetos pessoais e eleitorais possam estar à frente do que é maior que todos nós: o nosso povo”. “Nós não vamos permitir que atos que aconteceram ontem e hoje aqui sejam maiores do que o plenário dessa Casa. Estamos aqui para construir a pauta da convergência, mas sempre com foco comum”, disse.

O mesmo movimento ocorreu no Senado. Nesse caso, os parlamentares da Casa Alta querem que o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) paute o impeachment de Moraes. Ontem, o senador se reuniu com os líderes e afirmou que não vai aceitar ou “ceder a chantagens”. Ele também afirmou que não há ambiente para o projeto que quer destituir o magistrado da cadeira no Supremo.

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