NEGOCIAÇÃO

Líder do PL nega que tenha sido firmado acordo com o presidente Motta

Políticos bolsonaristas passaram os últimos dias afirmando que não desobstruiriam as atividades no Congresso enquanto suas demandas não fossem atendidas

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O deputado federal e líder do Partido Liberal, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), negou nesta quinta-feira (7/8) que tenha sido firmado um acordo com o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para a votação de projetos de políticos bolsonaristas. Na quarta-feira (6/8), alguns oposicionistas chegaram a celebrar um possível acerto.

"O presidente Hugo Motta não foi chantageado por nós. Ele não assumiu o compromisso de pauta nenhuma conosco. Há um compromisso dos líderes dos partidos, e nós, líderes dos partidos que compomos a maioria desta Casa, vamos pautar o fim do foro privilegiado. Os líderes partidários, não o presidente Hugo Motta", corrigiu o líder do PL.

Políticos bolsonaristas passaram os últimos dois dias obstruindo fisicamente a retomada dos trabalhos na Câmara dos Deputados e afirmaram que só permitiriam a continuidade das atividades parlamentares se fossem votadas as pautas de anistia aos investigados por tentativa de golpe de Estado — que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), membros do primeiro escalão de seu governo e militares — e o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A situação gerou uma tensão entre os deputados bolsonaristas e, principalmente, os presidentes Hugo Motta e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ambos têm sido ameaçados pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos articulando sanções contra o Brasil e líderes dos três poderes, incluindo os dois parlamentares.

"Nossa briga nunca foi contra o presidente Hugo Motta e contra o presidente Davi Alcolumbre", remediou o bolsonarista.

Na noite de quarta-feira, líderes partidários se reuniram para tentar apaziguar os ânimos que resultaram na ocupação da Mesa Diretora. Motta ameaçou suspender o mandato dos amotinados e até acionar a polícia legislativa para retirar os envolvidos.

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Apesar do acordo para a retomada das atividades, alguns parlamentares se recusaram a colaborar. O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) permaneceu sentado na cadeira de Motta, mas acabou convencido a se levantar.

Cavalcante chegou a pedir desculpas ao político paraibano pelo comportamento na noite anterior e afirmou que os ânimos estavam muito exaltados.

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