SAÚDE

Bolsonaro tem infecção pulmonar residual

Ex-presidente deixou a prisão domiciliar para realizar exames por causa dos constantes soluços. Médicos querem novas avaliações

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez exames neste sábado (16/8) no hospital DF Star, em Brasília, para analisar um agravamento do quadro de refluxo e soluços constantes, problemas com os quais ele convive desde que recebeu uma facada na eleição presidencial de 2018.

Segundo boletim médico divulgado durante a tarde, ele entrou no hospital por volta de 9h e foi liberado às 13h58. O ex-presidente realizou exames de imagem e laboratoriais para investigar um "quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastro esofágico e soluços".

"Os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo", diz o documento.

Agora de volta em casa, ele seguirá com tratamento para a hipertensão arterial, o quadro de refluxo e tomará medidas preventivas de broncoaspiração.

O atendimento ocorre com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já que Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após o magistrado entender que ele desrespeitou medidas cautelares impostas pelo tribunal.

Os médicos de Bolsonaro solicitaram a realização de nove exames, como coleta de sangue, endoscopia, ultrassonografia e tomografias, para avaliação do quadro clínico e dos possíveis tratamentos.

"A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde", alegaram os médicos no pedido.

Ele cumpre medidas restritivas, como não poder usar celular, não usar redes sociais e só sair de casa com aval do STF. Também só pode ser visitado por pessoas autorizadas pelo tribunal.

O ministro determinou que o ex-presidente apresente, em até 48 horas após os diagnósticos, um atestado de comparecimento ao hospital que contenha a data e os horários do atendimento.

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Bolsonaro foi internado pela última vez em 21 de junho, após se sentir mal durante um evento político em Goiás. O ex-presidente tinha os mesmos sintomas: refluxo e soluço.

Na época, o médico Claudio Birolini disse que os exames indicavam um possível quadro de pneumonia viral. Orientou ao ex-presidente tomar antibiótico e repousar por alguns dias. Bolsonaro, porém, retomou suas agendas antes do prazo sugerido pela equipe médica.

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