SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Bolsonaro tem até as 20h34 para se explicar ao STF sobre plano de fuga

Os esclarecimentos foram pedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na noite de quarta, após o indiciamento contra o ex-presidente e o filho, Eduardo

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até as 20h34 desta sexta-feira (22/8) para explicar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o plano de pedir asilo político na Argentina, descoberto pela Polícia Federal.

Os esclarecimentos foram solicitados pelo ministro na noite de quarta-feira (20/8), após o indiciamento contra o ex-presidente e o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Eles foram indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e abolição do Estado Democrático de Direito ao tentar interferir no julgamento da ação penal da tentativa de golpe, na qual Bolsonaro é réu.

A partir da perícia no celular de Jair Bolsonaro, que atualmente está em prisão domiciliar, a Polícia Federal verificou o descumprimento de medida cautelar de proibição do uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, o que incluiu o compartilhamento de vídeos relacionados às sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, além da divulgação e promoção de eventos.

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Além disso, foram identificadas conversas entre o ex-presidente, por meio de WhatsApp, com o advogado norte-americano Martin de Luca, que atua como representante da Trump Media&Technology Group e da plataforma Rumble. Em fevereiro de 2025, o advogado moveu, em nome das duas empresas, ações judiciais nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando censura e violação de tratados internacionais.

Entenda a situação jurídica de Bolsonaro

  • A medida foi tomada pelo descumprimento de medidas cautelares já impostas pelo STF. A prisão está sendo cumprida na residência de Bolsonaro, em Brasília.
  • Ele não pode receber visitas, a não ser de seus advogados e de outras pessoas previamente autorizadas pelo STF. O ex-presidente também está proibido de usar aparelho celular, diretamente ou por meio de terceiros.
  • Bolsonaro responde pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

  • O julgamento de Bolsonaro e aliados que integram o chamado "núcleo 1" da trama golpista começa em 2 de setembro, no STF.

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