O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) disse nessa quinta-feira (4/9) que vai apoiar o novo programa social criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o Gás do Povo. O parlamentar afirmou que não é aliado do petista, mas é aliado do “povo”.

O Gás do Povo é um programa do Ministério de Minas e Energia, capitaneado pelo ministro Alexandre Silveira (PSD-MG), que vai substituir o antigo Auxílio Gás. A medida vai beneficiar 15,5 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. A expectativa é que 50 milhões de brasileiros sejam contemplados.

“Esse dinheiro não vai sair do bolso do Lula e nem do meu, esse dinheiro vai sair do seu bolso por meio de imposto. Aqui ninguém está fazendo graça para ninguém. Isso é o dinheiro de vocês, que volta para vocês. Eu quero ver qual político vai criticar essa atitude”, disse o senador.

Cleitinho também compartilhou uma notícia em que os funcionários do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam recebendo meditação e ioga antes das sessões de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de estado. “Quando você vai trabalhar, você tem direito a meditação e ioga? Na nossa política está cheio de auxílio”, disse.

“Um político não tem moral para criticar quando você recebe um benefício, sabe por quê? Nós temos direito a plano de saúde vitalício, auxílio alimentação, auxílio moradia, carro particular. Tudo isso quem paga são vocês”, completou o senador.

O Gás do Povo deve custar cerca de R$ 3,57 bilhões para o orçamento deste ano. Em 2026, as estimativas do governo são de um gasto de R$ 5,1 bilhões. Segundo Alexandre Silveira, os recursos estão de acordo com o orçamento aprovado pelo Congresso Nacional.

compartilhe