Pedro Rousseff (PT) não poupou críticas à postura da direita na Câmara Municipal de Belo Horizonte durante a sessão simbólica que aprovou a Moção 139/2025, declarando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, persona non grata na capital. “A extrema direita na CMBH insiste em reverberar essa narrativa falsa de defender os golpistas. Eles vêm, reiteradamente, fazendo do plenário um circo e envergonham nossa capital”, afirmou o vereador ao EM.

A Moção 139/2025, apresentada por Pablo Almeida (PL), pedia que Moraes fosse declarado persona non grata, criticando a condução dos processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e destacando sanções impostas a Moraes pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, com base na Lei Magnitsky. Embora o regulamento da Câmara determine que moções normalmente não sejam votadas, a proposição foi impugnada pelo PT, o que levou à votação simbólica em plenário.

Durante a sessão, Bruno Pedralva (PT) detalhou todos os crimes apontados por Moraes no relatório contra Bolsonaro e afirmou: “Finalizo dizendo que, pela primeira vez na história, o golpista vai, sim, para o banco dos réus.” Para os bolsonaristas, a moção simbolizava um recado firme da Câmara. “Essa moção é um recado da Câmara Municipal para Alexandre de Moraes”, comentou Vile (PL).

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Outra moção, esta em apoio a Moraes, de autoria de Pedro Rousseff, foi rejeitada. O vereador não estava presente durante a votação por motivos pessoais, fato que gerou desconforto entre os colegas bolsonaristas, que aproveitaram sua ausência para argumentar que a esquerda havia desistido da pauta.

compartilhe