O governador Romeu Zema disse no início da tarde desta sexta-feira (19/9) em Belo Horizonte que a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Melo, não será substituída. O questionamento foi feito no contexto da Operação Rejeito, que investiga fraudes e corrupção nos processos de licenciamentos ambientais na mineração.
Leia Mais
“Não há nenhuma previsão de substituição de secretários, o que tínhamos que fazer já foi feito, e agora eu tenho caminhado para a reta final da minha gestão e estamos bastante tranquilos. Lembrando que, desde o começo da minha gestão, que já tem quase 7 anos, nós tivemos um secretariado extremamente estável. Alguns ocuparam as suas respectivas pastas pelo maior período da história de Minas Gerais, muito acima da média, o que mostra que somos um governo que preza pela estabilidade”, analisou Zema.
Após a deflagração da Operação Rejeito pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), na quarta-feira (17/9), foram exonerados pelo governo estadual: Breno Esteves Lasmar, diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF); Arthur Ferreira Rezende Delfim, diretor de regularização ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam); Fernando Baliani da Silva, que ocupava um cargo em comissão na Feam; e Lirriet de Freitas Libório Oliveira, também com cargo em comissão na Feam.
- Ibram afirma que práticas reveladas pela Operação Rejeito são incompatíveis
- Ex-presidente da Feam preso pela PF recebeu Medalha de Mérito Ambiental
- Operação Rejeito: Fiemg pede para não 'demonizar' setor mineral
A fala de Zema foi durante um evento da Fecomércio MG (Federação do Comércio, Serviços e Turismo de Minas Gerais), onde o governador de Minas Gerais voltou a dizer que está dando total apoio às investigações da Operação Rejeito.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
“Tenho dito que somos um governo que preza pela transparência, e lamentamos muito o fato. A nossa Controladoria (Geral do Estado) já tinha indícios, mas, como ela não tem um poder efetivo de Polícia, o processo estava em andamento e, de certa maneira, espero que a investigação siga, que ela prospere e que aqueles que realmente fizeram algo de errado sejam responsabilizados”, declarou Zema.