Lula sobre escolha de ministro do STF: ‘Não quero um amigo’
Nomes com mais força para assumir o cargo são: Jorge Messias, advogado-geral da União; Bruno Dantas, presidente do TCU; e Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não quer indicar “um amigo” como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria de Luis Roberto Barroso. A declaração foi nesta segunda-feira (13/10), em entrevista coletiva na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, na Itália.
Para o chefe do Executivo, o principal critério é a capacidade de magistrar de acordo com a Constituição Federal de 1988, e não a relação pessoal ou política.
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“Não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco. Quero, antes de tudo, uma pessoa gabaritada para ser ministro da Suprema Corte. Eu não quero um amigo, quero um ministro da Suprema Corte que terá com função específica cumprir a Constituição brasileira. É essa a única qualidade que eu quero”, disse.
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A escolha
Os nomes com mais força para assumir o cargo são o de Jorge Messias, advogado-geral da União; Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU); e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), senador.
Por outro lado, há cobrança para que o presidente escolha um nome feminino, já que Carmen Lucia é a única mulher entre os 11 ministros do STF hoje. Assim, Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Maria Elizabeth Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), correm por fora.
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“Quando eu chegar no Brasil, vou conversar com muita gente no meu governo, tomar uma decisão e anunciar quem eu vou mandar para ser promulgado pelo Senado”, completou Lula.
Após indicar o ministro, que deve ter entre 35 e 75 anos, o escolhido passará por sabatina no Senado Federal e precisa de aprovação por maioria absoluta no plenário, em votação secreta.