Ex-ministro sobre prisão domiciliar de Bolsonaro: 'Morrendo aos poucos'
Gilson Machado publicou vídeo em que afirma que ‘as pessoas que se elegeram por sua causa deveriam para de lutar pelo espólio’ de Bolsonaro
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O ex-ministro do Turismo durante o governo Bolsonaro, Gilson Machado (PL), afirmou que o ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar, “está morrendo aos poucos”. Em uma publicação nas redes sociais, neste sábado (18/10), Machado disse, sem citar nomes, que “as pessoas que se elegeram por sua causa deveriam parar de lutar pelo espólio” de Bolsonaro, “que ainda está vivo”.
“Eu conheço o presidente Bolsonaro. Ele está somatizando todo esse sofrimento a ele imposto. Bolsonaro está morrendo aos poucos. As pessoas que se elegeram por sua causa, deveriam parar de lutar pelo espólio do nosso maior líder, que ainda está vivo. Temos que focar todos nossos esforços pela volta da liberdade em nosso país. Não sei o que será do Brasil se Bolsonaro morrer no cárcere”, escreveu na legenda da postagem.
Eu conheço o presidente Bolsonaro.
— Gilson Machado Neto (@gilsonmachadont) October 18, 2025
Ele está somatizando todo esse sofrimento a ele imposto.
Bolsonaro está morrendo aos poucos.
As pessoas que se elegeram por sua causa, deveriam parar de lutar pelo espólio do nosso maior líder,que ainda está vivo.
Temos que focar todos… pic.twitter.com/813h6t6p6o
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também afirmou, neste sábado, em uma publicação nas redes sociais, que não está comemorando o aniversário de 15 anos da filha, Laura Bolsonaro, como desejava.
"Infelizmente, não poderemos celebrar como pretendíamos, por conta de uma injustiça que hoje mantém seu pai em prisão domiciliar", afirmou a ex-primeira-dama em um trecho da postagem no Instagram.
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Autorização
Nessa sexta-feira (17/10), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização do almoço para comemorar os 15 anos da filha caçula do ex-presidente.
De acordo com a decisão, poderão entrar na casa apenas as nove pessoas indicadas pela defesa de Bolsonaro. Dentre elas, estão seis integrantes do grupo de oração liderado por Michelle Bolsonaro, além da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), a madrinha da aniversariante e o maquiador Agustin Fernandez.
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Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após descumprir medidas cautelares impostas no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão por liderar a articulação antidemocrática que resultou nos ataques de 8 de janeiro de 2023.