O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou, na noite dessa quarta-feira (1º/9), a aprovação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que o Brasil começou a enfrentar sua “principal chaga”: a desigualdade social. O texto foi aprovada de forma unânime entre os deputados federais.

"Um dia histórico. Começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade. Não há desenvolvimento com esse nível de desigualdade. Não há justiça. Começamos e juntos vamos concluir esse trabalho", escreveu o ministro no X (antigo Twitter).

A Câmara aprovou a proposta com 493 votos a favor e nenhum contrário. O texto amplia a faixa de isenção, que atualmente alcança apenas rendas de até R$ 3.036 (equivalente a dois salários mínimos), e reduz a cobrança para quem recebe até R$ 7.350. Além disso, cria uma alíquota mínima de 10% para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais, medida que deve compensar a desoneração das faixas mais baixas.

Os últimos países a se tornarem integrantes da OCDE foram a Colômbia em abril de 2020 e a Costa Rica em maio de 2021. Na foto, a sede da OCDE em Paris, na França. patrick janicek - wikimedia commons
O Brasil não faz parte da OCDE, mas é um dos candidatos que têm interesse em participar do grupo. Para ser integrante, é necessário seguir 253 instrumentos legais para se adequar ao padrão da organização. Divulgação
Itália- 60 milhões de habitantes/ Capital: Roma / Imposto sobre consumo: 22%. wikimedia commons
Eslovênia- 2,1 milhões de habitantes/ Capital: Liubliana / Imposto sobre consumo: 22%. Mateus2019/Wikimedia Commons
Portugal- 10,3 milhões de habitantes/ Capital: Lisboa / Imposto sobre consumo: 23%. domínio público
Polônia- 38 milhões de habitantes/ Capital: Varsóvia / Imposto sobre consumo: 23%. Diego Delso / Wikimedia Commons
Irlanda- 4,9 milhões de habitantes/ Capital: Dublin / Imposto sobre consumo: 23%. Michal Gorski - Wikimédia Commons
Islândia- 366 mil de habitantes/ Capital: Reykjavik / Imposto sobre consumo: 24%. Imagem de Rebecca L por Pixabay
Grécia- 10,4 milhões de habitantes/ Capital: Atenas / Imposto sobre consumo: 24%. Imagem de Michelle Raponi por Pixabay
Finlândia- 5,5 milhões de habitantes/ Capital: Helsinque / Imposto sobre consumo: 24%. Imagem de Tapio Haaja por Pixabay
Suécia- 10,5 milhões de habitantes/ Capital: Estocolmo / Imposto sobre consumo: 25%. JZ/Wikimedia Commons
Noruega- 5,4 milhões de habitantes/ Capital: Oslo / Imposto sobre consumo: 25%. Imagem de Alexandra von Gutthenbach-Lindau por Pixabay
Dinamarca- 5,8 milhões de habitantes/ Capital: Copenhague/ Imposto sobre consumo: 25%. Febiyan Unsplash
Hungria- 9,6 milhões de Habitantes/ Capital: Budapeste/ Imposto sobre consumo: 27%. Reprodução/ Expedia
A OCDE tem como objetivo promover políticas que focam na melhor qualidade de vida e na constância financeira no mundo. Veja o ranking. kasjan farbisz - pixabay
A pesquisa, porém, é restrita a um universo de 38 países. O instituto pesquisou a cobrança de taxas nas 38 nações que participam da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Nesta galeria, você verá quais países estão no ranking das maiores taxas. Em outra galeria, estão os que exigem menores tributos dos contribuintes. Imagem de Robert Owen-Wahl por Pixabay
Dados da Tax Foundation , organização sem fins lucrativos que avalia tributos, apontaram a cobrança de impostos de países sobre os cidadãos. @aleksandarlittlewolf por freepik

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A expectativa do governo é que as mudanças já estejam em vigor para a declaração do IR de 2026, ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve disputar a reeleição. Para isso, o texto ainda precisa passar pelo Senado e seguir para sanção presidencial.

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