Em nota divulgada nesta quarta-feira (8/10), o Progressistas anunciou punições ao ministro André Fufuca (Esportes), pela decisão de continuar no governo Lula, contra a exigência de desembarque feita pela cúpula da federação formada entre o partido e o União Brasil.
A nota é assinada pelo presidente da legenda, senador Ciro Nogueira, e tira o ministro do controle do diretório no Maranhão, seu reduto eleitoral, além de destituí-lo do cargo de vice-presidente nacional da sigla.
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A decisão, porém, não tira a legenda de Fufuca, ou seja, não o expulsa do partido. A determinação da direção é pelo afastamento do ministro das decisões partidárias e da vice-presidência nacional, e também pela intervenção da cúpula nacional no diretório do Maranhão.
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A punição ocorre mais de um mês depois do anúncio da exigência de desembarque de Fufuca, feito em conjunto pelos presidentes do PP e do União Brasil, Antônio Rueda. Eles determinaram que todos os filiados com cargos ligados ao governo Lula se desligassem das suas funções, sob pena de expulsão.
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Fufuca tornou pública sua preferência pela permanência no governo na segunda-feira, 6, durante a participação, ao lado de Lula, de um ato de entrega de residências do Minha Casa, Minha Vida em Imperatriz (MA). No evento, o ministro, que apoiou Jair Bolsonaro na última eleição, se declarou ao petista: “Eu queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro, o importante é evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro. Em 2026 pode ser que o meu corpo esteja amarrado. Pode ser. Mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil”.