O ultrassom ginecológico é um dos principais exames de imagem para a saúde da mulher, capaz de fornecer informações detalhadas sobre o sistema reprodutor, inclusive em fases assintomáticas. Além de contribuir para diagnósticos preventivos, permite identificar alterações que ainda não se manifestaram clinicamente. 

“Condições ginecológicas muitas vezes se desenvolvem sem sinais perceptíveis no início, como cistos ovarianos, miomas, endometriose e até gravidez ectópica. Com o ultrassom, conseguimos detectar essas alterações antes que se agravem”, explica Adriana Campagner, ginecologista do Lavoisier (Dasa/SP). 

Entre os achados mais comuns estão:

  • Cistos ovarianos, que podem ser monitorados para evitar complicações como a torção do ovário
  • Miomas uterinos, que embora benignos, podem causar sangramentos intensos ou impactar a fertilidade

Já o ultrassom transvaginal com preparo intestinal é essencial para identificar a endometriose profunda. “Esse exame é fundamental para detectar lesões que não causam sintomas claros, mas podem comprometer a fertilidade da paciente”, explica a ginecologista Marcia Felician. 

O ultrassom é seguro, indolor e livre de radiação, podendo ser feito em todas as fases da vida, inclusive durante a gestação. Também auxilia na detecção de alterações anatômicas, inflamações pélvicas e nódulos com potencial maligno. 

“Ele é a chave para detectar patologias em estágio inicial. Quanto antes identificamos, maiores são as chances de tratá-las de forma menos invasiva e com melhores resultados”, destaca Marcia.

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