CUIDADO PERSONALIZADO

O que é body hacking? Tendência une tecnologia e saúde

O mercado global de dispositivos eletrônicos voltados para biohacking foi avaliado em US$ 7,8 bilhões em 2024

Publicidade
Carregando...

O body hacking é a interseção entre saúde e tecnologia. A prática envolve o uso de chips implantáveis, wearables, dispositivos de monitoramento contínuo e técnicas de biohacking (tecnologia e biologia) para acompanhar parâmetros corporais, como níveis hormonais, metabolismo, frequência cardíaca e padrões de sono, permitindo ajustes individualizados em tempo real.

Segundo dados da Polaris Market Research, o mercado global de dispositivos eletrônicos voltados para biohacking foi avaliado em US$ 7,8 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 67,08 bilhões até 2034, com crescimento anual de 24,2%, refletindo o interesse crescente em longevidade e bem-estar personalizado. 

A endocrinologista Fernanda Parra ressalta o impacto dessas tecnologias na prática clínica. “O body hacking permite um acompanhamento detalhado do metabolismo e dos hormônios, oferecendo a possibilidade de intervenções muito mais precisas. Por exemplo, é possível ajustar dieta, treino, sono e suplementação com base em dados reais do próprio corpo.”

Para que serve na prática? 

Além do monitoramento, muitas técnicas de biohacking incluem estratégias nutricionais, protocolos de jejum, ajustes de atividade física e estímulos cognitivos que potencializam resultados de forma segura e consciente. “Não se trata apenas de tecnologia pelo efeito estético ou performance, mas de entender como cada organismo responde aos estímulos. Isso traz mais autonomia para o paciente e melhora o planejamento terapêutico, prevenindo desequilíbrios hormonais e metabólicos”, explica. 

Outro diferencial é a personalização em tempo real: ao contrário de avaliações periódicas em consultório, os dispositivos de body hacking fornecem dados contínuos que permitem ajustes imediatos. Isso se torna especialmente importante em hormônios como cortisol, insulina e tireoidianos, cujas flutuações impactam diretamente energia, sono e bem-estar geral.

É seguro? 

A tendência também desperta debates sobre ética, privacidade e segurança de dados, já que a coleta de informações sensíveis exige regulamentação e cuidados médicos. “O ideal é que essas ferramentas sejam sempre acompanhadas por profissionais especializados, garantindo que os dados sejam interpretados corretamente e as estratégias aplicadas com segurança”, recomenda Fernanda que destaca que a popularização desses dispositivos deixa de ser futurista para se tornar uma realidade concreta para quem busca otimizar desempenho, saúde e bem-estar, combinando tecnologia, ciência e autoconhecimento.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
 

Tópicos relacionados:

bem-estar biohacking saude tecnologia wearables

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay