Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Rhys Russell morreu em março de 2025 devido a um melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo crédito: Reprodução / Redes sociais
O britânico Rhys Russell, de 18 anos, morreu em março de 2025, devido a um melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo. Ele foi diagnosticado em 2021, e a doença se desenvolveu no couro cabeludo, mas demorou a ser descoberta por causa dos cabelos, cacheados e grossos, que escondiam a gravidade da situação.
O melanoma de Rhys só foi percebido após um sangramento. "Ele tinha algo que parecia uma pinta. Foi só por causa do sangramento ali que percebemos (que era câncer), caso contrário, não teríamos notado por Deus sabe quanto tempo”, contou Lauren, mãe do adolescente e enfermeira ao Daily Mail.
Oli Russell, padrasto de Rhys, acrescentou que a situação só se agravou após um suposto carrapato ser removido, revelando a gravidade do melanoma. Quando o diagnóstico foi feito, o câncer já estava no estágio quatro ou metastático, que é quando as células cancerígenas se espalharam para outros órgãos e tecidos.
Naquele momento, a doença já atingia fígado, pulmões, coração e cérebro. Mesmo assim, ele passou por terapia direcionada e radioterapia durante três anos. O estado de saúde piorou em janeiro de 2025.
"Ele estava rolando no chão em agonia, usando cadeira de rodas e acamado. Ver meu filho definhar foi simplesmente surreal", contou Oli.
Nos últimos dias de vida, Rhys realizou um sonho: conheceu seu jogador favorito, Jack Grealish, por vídeo via Make a Wish Foundation, e revê-lo minutos antes de falecer trouxe alegria nos últimos momentos. O pedido derradeiro foi que suas cinzas fossem espalhadas no jardim memorial do Estádio Etihad, do Manchester City.
Os pais de Rhys decidiram compartilhar sua história para alertar outras pessoas sobre a importância de observar sinais de melanoma, mesmo em locais cobertos por cabelo ou até em jovens.
"Se notar algo no corpo, mesmo que pareça trivial, converse com alguém e faça um check-up. Esperamos que, ao compartilhar a história do Rhys, possamos salvar outras pessoas do que passamos”, afirmou o padrasto.