Um alerta do Ministério da Saúde sobre o aumento de casos de sarampo no Brasil coloca Minas Gerais em estado de atenção. A baixa cobertura vacinal no estado deixa a população, especialmente as crianças, vulnerável ao retorno de uma doença contagiosa e que pode levar a complicações graves e até à morte.
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O sarampo é causado por um vírus, e sua transmissão ocorre de forma rápida pelo ar, quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um resfriado, incluindo febre alta, tosse, coriza e olhos irritados. Em seguida, surgem as manchas vermelhas características, que começam no rosto e se espalham pelo corpo.
A principal preocupação das autoridades de saúde é que a cobertura da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está abaixo da meta de 95% em diversas cidades mineiras, incluindo a capital, Belo Horizonte. Esse cenário cria "bolsões" de pessoas suscetíveis, o que facilita a circulação do vírus e o início de surtos.
A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. Uma pessoa vacinada não apenas se protege, mas também ajuda a criar uma barreira de imunidade coletiva, que resguarda quem não pode receber a vacina, como bebês com menos de seis meses e pessoas com o sistema imunológico comprometido.
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O que fazer para se proteger e manter a vacinação em dia
Manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para evitar o retorno do sarampo. O processo é simples e rápido, exigindo apenas atenção a alguns pontos-chave para garantir a proteção de toda a família. Confira o passo a passo:
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Verifique a caderneta de vacinação: o primeiro passo é localizar seu cartão de vacinas e o de seus filhos. Procure pelo registro da vacina tríplice viral (SCR).
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Confira o esquema vacinal completo: para crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda duas doses. A primeira aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses.
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Adultos também precisam de proteção: se você tem até 29 anos e não tem certeza se tomou as duas doses, a recomendação é se vacinar. Pessoas entre 30 e 59 anos que não foram vacinadas devem receber uma dose.
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Em caso de dúvida, vacine-se: não há problema em receber uma dose adicional da vacina caso você não encontre o cartão ou não se lembre de ter sido imunizado. A segurança é a prioridade.
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Procure um posto de saúde: com a caderneta em mãos, vá à unidade de saúde mais próxima de sua casa. O imunizante é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.