SAÚDE

Estudo indica que canetas emagrecedoras podem reduzir efeito do botox

Dados mostraram redução do efeito da toxina butolínica para fins estéticos e terapêuticos em 4 semanas

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O uso prolongado de medicamentos com semaglutida (Ozempic) e tirzepatida (Mounjaro) pode reduzir a durabilidade da toxina butolínica tipo A, segundo mostrou um estudo publicado na revista Science Direct. Os resultados mostraram que o efeito do botox reduziu de cerca de 20 para cerca de 16 semanas.

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O estudo fez uma simulação computacional com 25.000 pacientes virtuais durante um ano. Eles fizeram o uso, simultaneamente, de medicamentos agonistas de GLP-1, usados no tratamento de diabetes e obesidade, e de toxina botulínica tipo A (BoNT-A), usada tanto para indicações neurológicas (enxaqueca crônica) quanto estéticas.

A redução variou dependendo do tipo de substância utilizado, sendo que a tirzepatida mostrou a atenuação mais forte (resultando nos 16,2 semanas) e a semaglutida a menor (resultando em 17,3 semanas).

Gustavo Novaes dermatologista membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), diz que, apesar de o estudo ainda não poder servir como uma comprovação clínica, ele pode servir como um alerta e uma linha de investigação.

Segundo os pesquisadores, a atenuação do efeito é causada pela redução da massa magra e pela mudança na forma como a toxina atua nas terminações nervosas. Além disso, há também alterações metabólicas sistêmicas.

A dermatologista Lauren Morais, da SBD, diz que a hipótese é biologicamente plausível, já que os medicamentos emagrecedores agem na mesma proteína (SNAP-25) que a toxina botulínica.

Segundo os pesquisadores, os próximos passos do estudo devem analisar se os resultados obtidos até agora por simulação em computador também se confirmam em humanos. A primeira etapa é realizar experimentos em laboratório, com testes em culturas de neurônios. Se aprovado, o estudo segue com pacientes acompanhados ao longo do tempo.

Novaes diz ainda que é útil registrar se há encurtamento do efeito em pessoas que fazem uso desses medicamentos, "mas ainda não há razão científica para alterar doses, intervalos ou condutas clínicas".

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