Nesta sexta-feira (13/11), completam-se dez anos dos ataques terroristas que abalaram Paris. Para o turista que visita a Cidade Luz hoje, a realidade é diferente. A segurança foi visivelmente reforçada, alterando a experiência em pontos icônicos como a Torre Eiffel e o Museu do Louvre. A mudança mais evidente é a presença constante de policiais e militares armados em locais de grande circulação, parte da operação Sentinelle, criada para proteger o país.

Para quem visita a capital francesa, o impacto é sentido principalmente no tempo de espera e nos procedimentos de acesso. Se antes era possível entrar em muitos museus e lojas de departamento com agilidade, agora é padrão passar por revistas de bolsas e detectores de metais. Essa camada extra de segurança, embora necessária, adiciona minutos preciosos ao roteiro de qualquer viajante.

O que mudou na prática para o visitante

Arco do Triunfo, monumento erguido a pedido de Napoleão Bonaparte Carlos Altman/EM
A Basílica do Sacré-Cœur é um dos monumentos mais famosos de Paris, localizada no topo da colina de Montmartre Carlos Altman/EM
Ópera de Paris inspirou todos os teatros na Belle Époque ao redor do mundo Carlos Altman/EM
Não deixe de fazer o passeio de barco pelo Rio Sena Carlos Altman/EM
Após falhas na segurança e roubo de joias, Museu do Louvre foi reaberto ao público já no dia seguinte ao crime Carlos Altman/EM
Torre Eiffel vista da Rue de l'Université, um dos locais mais clássicos e procurados para fotos em Paris Carlos Altman/EM

Planejar uma visita aos grandes monumentos exige mais antecedência. A Torre Eiffel, por exemplo, agora é cercada por uma barreira de vidro reforçada. O acesso ao seu entorno é controlado por múltiplos pontos de verificação, mesmo para quem vai apenas passear pelos jardins do Champ de Mars. É fundamental comprar ingressos online e com horário marcado para evitar filas ainda maiores.

Essa nova dinâmica se repete em outros lugares. No Museu do Louvre, na Catedral de Notre-Dame — reaberta ao público no final de 2024 após o incêndio de 2019 — e até em centros comerciais como as Galeries Lafayette, os controles de segurança se tornaram parte da rotina. A recomendação é chegar sempre um pouco antes do horário agendado para não perder a entrada.

Após falhas na segurança e roubo de joias, Museu do Louvre foi reaberto ao público já no dia seguinte ao crime

Carlos Altman/EM

O transporte público também opera com maior vigilância. Anúncios sonoros frequentes alertam os passageiros para ficarem atentos a bagagens suspeitas e informarem qualquer atividade incomum. Embora não afete diretamente o deslocamento, essa atmosfera de alerta constante é uma marca da Paris atual.

Não deixe de fazer o passeio de barco pelo Rio Sena

Carlos Altman/EM

Apesar do esquema de segurança robusto, a vida parisiense mantém seu charme. Os cafés continuam cheios, as margens do Sena seguem como ponto de encontro e a cidade pulsa com eventos culturais. Os parisienses se adaptaram, e o visitante aprende a fazer o mesmo: a segurança se tornou apenas mais um elemento a ser considerado no planejamento de uma viagem inesquecível.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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