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Chega ao fim a barganha de cargos em troca de votos no Parlamento

''Presidente n�o se mete no Legislativo - e n�o permite que o Legislativo e os partidos que operam na C�mara e no Senado se metam na Petrobras, nos Correios, na Caixa Econ�mica, no BNDES''


postado em 09/10/2019 04:00 / atualizado em 09/10/2019 07:53

Divisão democrática entre os poderes da Câmara dos Deputados e do Senado e do Executivo está sendo respeitada(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - 18/9/19)
Divis�o democr�tica entre os poderes da C�mara dos Deputados e do Senado e do Executivo est� sendo respeitada (foto: Luis Macedo/C�mara dos Deputados - 18/9/19)


Est� acontecendo tudo ao contr�rio do que prediziam os arautos do caos. Segundo eles, abandonar�amos a democracia, a voz das minorias, seriam perseguidos os negros, os homossexuais, os opositores. Por ironia, essas cassandras foram justamente os agentes do caos do desemprego, da corrup��o, dos desvios, da decad�ncia moral, das cotas racistas, da desigualdade por prefer�ncias sexuais, dos direitos dos bandidos, da entrega do poder a uma ideologia totalit�ria e internacional. E a realidade est� provando que era apenas mentira, propaganda enganosa, autoajuda para conviver com a derrota nas urnas, mecanismo freudiano de compensa��o para a culpa de ter sido parte da demoli��o de valores nacionais.

'O presidente n�o se mete no Legislativo %u2013 e n�o permite que o Legislativo e os partidos que operam na C�mara e no Senado se metam na Petrobras, nos Correios, na Caixa Econ�mica, no BNDES'



Fazia tempo que um presidente n�o abria m�o dos poderes que lhe foram conferidos pelas urnas. Em troca de votos no Congresso, entregava partes do Executivo a partidos bem-acomodados no Legislativo. Entregava estatais, bancos p�blicos e minist�rios a partidos pol�ticos, para que enchessem as burras e os bolsos. Encolhia-se o chefe do Executivo ante � barganha da cess�o de cargos por votos no painel eletr�nico dos plen�rios. Agora imp�e-se a divis�o democr�tica de poderes. O presidente n�o se mete no Legislativo – e n�o permite que o Legislativo e os partidos que operam na C�mara e no Senado se metam na Petrobras, nos Correios, na Caixa Econ�mica, no BNDES, no Banco do Brasil, nos minist�rios, nas autarquias. O segundo artigo da Constitui��o, que trata dos poderes “independentes e harm�nicos” � posto em pr�tica. Democracia na pr�tica, n�o apenas no discurso da demagogia.

E n�o encolhe os poderes que lhe atribu�ram quase 58 milh�es de eleitores. Diante das corpora��es p�blicas sob seu comando legal, exercita o comando, da base � ponta. Todos os gestos presidenciais s�o avisos aos que pretendem testar a autoridade. Como o tempo chegar� a ordem, impondo-se � bagun�a de casa da m�e joana que vigorava. E com a ordem, por consequ�ncia, vir� o progresso. Passou o tempo da mentira, das promessas v�s. Aos pedintes por modifica��es, a resposta de boa vontade chega com ressalva, quando dependa do Legislativo. A verdade vos libertar�.

O fim dos favores com dinheiro p�blico conteve invas�es de terras e manifesta��es de arruaceiros. O fim do aparelhamento j� resulta em recordes de produ��o de petr�leo e g�s; j� resulta em super�vit em fundos de Previd�ncia que se reerguem do dom�nio ideol�gico. O fim da cess�o onerosa de minist�rios resulta em gratas surpresas com ministros ativos e produtivos. Vamos ficando iguais, sem diferen�as pela cor da pele, ideologia, prefer�ncia sexual, partido pol�tico. N�o ser� trabalho para apenas um ano, desenterrar um pa�s atolado por d�cadas de uso indevido do Estado, mas n�o � �poca, certamente, de esperar pelo governo. � tempo de perguntar o que o Brasil pode esperar de cada um de n�s.
 

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