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Estado de Minas COLUNA

Federa��es Pandora deixam no ar o que sair� da lei eleitoral casu�stica

Os legisladores, alterando de forma casu�stica e em causa pr�pria a lei eleitoral, ao substitu�rem as coliga��es por federa��es, criaram uma esfinge


02/03/2022 04:00 - atualizado 02/03/2022 07:20

Congresso alterou legislação eleitoral
Congresso alterou legisla��o eleitoral obrigado partidos federados a permanecer juntos por quatro anos (foto: Zeca Ribeiro/C�mara dos Deputados - 21/12/21)
A Rede est� na coordena��o da candidatura Lula, mas a criadora da Rede pode ser vice na chapa do advers�rio Ciro Gomes. O Psol fica na federa��o de esquerda e apoia Alkimin candidato a vice. PSB e PT se amarram por quatro anos numa federa��o, mas s�o advers�rios em S�o Paulo, Esp�rito Santo e outros estados. Essas s�o algumas das excentricidades a que os partidos v�o ter que harmonizar, com a cria��o das federa��es partid�rias, que tiveram a inten��o de salvar pequenos partidos da condena��o � extin��o.

Os legisladores, mais uma vez alterando de forma casu�stica e em causa pr�pria a Lei Eleitoral, ao substituir as coliga��es por federa��es, criaram uma esfinge e ter�o que decifr�-la, ou serem devorados por ela. A uni�o numa federa��o os obriga a ficarem juntos pelos quatro anos dos mandatos. As federa��es, a serem homologadas na Justi�a Eleitoral at� 31 de maio, obrigam os partidos a estarem juntos nas elei��es para prefeito dentro de dois anos. J� imaginaram fechar agora um acordo que vai ter que ser obedecido na elei��o para prefeito de S�o Paulo, de Imperatriz ou de Uruc�nia?

Por enquanto, est� tudo em paz na rela��o PSDB e Cidadania (o mais novo nome do PCB); suas lideran�as sempre se deram bem. Mas ainda aqui se deve imaginar se nos 5.570 munic�pios n�o haver� um comunista raiz que queira combater um prefeito tucano candidato � reelei��o em 2024. Isso se o pr�-candidato � presid�ncia, senador Alessandro Vieira, topar ser vice de Doria, que, certamente, n�o abrir� m�o de ficar no p�dio da chapa. O Uni�o Brasil conseguiu juntar o antigo PFL, depois DEM, com o PSL, pelo qual foi eleito Bolsonaro. � presidido por Luciano Bivar, que fica hierarquicamente acima de ACM Neto. Imagino o que resultar� da soma dessas duas personalidades. E essa mistura, dizem, poderia fechar federa��o com o MDB – que j� � uma federa��o de lideran�as locais. Quem estudou qu�mica, vai entender que pode ser uma mistura, mas n�o uma solu��o.

O Podemos, que j� lan�ou Moro, est� procurando quem acredite nessa candidatura. Ciro, com o PDT, disse que se federar � retrocesso. O PSD de Kassab ainda est� sem parceiro e sem candidato consistente, e no Rio, o prefeito Paes lan�ou para o governo do estado Felipe Santa Cruz – que tornou a OAB uma fac��o pol�tica. L�, o PSD se juntaria com o PSB, com Molon ao Senado.

O PL, para onde voltou Bolsonaro, conversou com o PTB, o Pros, Republicanos, Patriota, o PP, mas ficou tudo aberto para que interesses estaduais e municipais n�o causem defec��es no objetivo maior da reelei��o. Uma federa��o de esquerda pode se tornar um grande bloco ou se fragmentar. PT, Psol, PV, Rede, PC do B, PSB podem se juntar em torno de Lula, mas em Pernambuco o PT teria que ceder ao PSB o governo do estado; no Esp�rito Santo, o senador Contarato, do PT, teria que desistir de ser advers�rio do governador Casagrande, do PSB; Marina, da Rede, tem que deixar de ser vice de Ciro, do PDT. E em S�o Paulo, o candidato da federa��o de esquerda ser� M�rcio Fran�a, do PSB, ou Fernando Haddad, do PT? Como se nota, a caixa de Pandora da federa��o pode soltar as vaidades, os egos, os interesses, as idiossincrasias, os regionalismos, as ambi��es. O que vai dar?

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