(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas ALEXANDRE GARCIA

Neste ano comemoramos os 200 anos da Independ�ncia

Decis�o sobre o local das comemora��es da data nacional est� no Supremo; um caso que � da Prefeitura do Rio de Janeiro


10/08/2022 04:00 - atualizado 10/08/2022 08:45

Manifestantes diante do Congresso Nacional no 7 de Setembro de 2021: organização de atos deste ano foi parar no STF
Est� no Supremo um caso que � da Prefeitura do Rio de Janeiro: o local das comemora��es da data nacional, neste ano festejando os 200 anos da Independ�ncia. Ser� na Avenida Presidente Vargas, no Centro, como tem sido, ou, desta vez, por sugest�o de Bolsonaro, na Avenida Atl�ntica, em Copacabana, como tem sido o r�veillon?

Mais uma vez, o partido Rede, que tem um senador e dois deputados, usa o Supremo como instrumento. Isso contraria o desejo expresso do presidente do STF, Luiz Fux: “Essa pr�tica tem exposto o Supremo a um protagonismo delet�rio (…) quando decide quest�es que deveriam ter sido decididas no Parlamento. Tanto quanto poss�vel, os poderes Legislativo e Executivo devem resolver interna corporis seus pr�prios conflitos. (…) conclamo (…) os atores do sistema de Justi�a aqui presentes para darmos um basta na judicializa��o vulgar e epid�mica de temas e conflitos em que a decis�o pol�tica deva reinar”. A conclama��o vai completar dois anos no m�s que vem.

Para dar ainda mais significado � comemora��o, vai ser trazido de Portugal o cora��o do pr�ncipe Pedro, que proclamou a Independ�ncia. Ficar� no Brasil por pouco tempo. Lembro-me de quando o corpo de Pedro I foi transferido ao Brasil, nas comemora��es do sesquicenten�rio da Independ�ncia – que cobri, pelo Jornal do Brasil.

Passou por todas as capitais antes de ser depositado no Monumento do Ipiranga, no local onde ele gritou “Independ�ncia ou morte!”. Era o ano de 1972, e est�vamos desfrutando do milagre econ�mico – o Brasil crescia mais que a China.

Em 1970, tricampeonato no M�xico: PIB 10,4%; 1971: 11,34%; 1972: 11,94%; 1973: 13,97%! Eu era rep�rter econ�mico do JB e dou meu testemunho: n�o foi o presidente M�dici nem o ministro Delfim que causaram esse milagre, mas o otimismo e o entusiasmo do brasileiro.

� imposs�vel derrubar o brasileiro. No pior ano da tentativa de quebrar o pa�s, 2020, pelo fique em casa e a suspens�o de direitos e garantias fundamentais, o FMI previu que o PIB brasileiro despencaria 9%. Caiu metade disso. Porque o brasileiro se levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Agora o Ipea mostra que a pobreza extrema, que atingia 5,1% das fam�lias brasileiras, vai cair para 4% at� o fim do ano – menos 22%. Enquanto isso, no mundo, a pobreza extrema sobe 15%.

A propaga��o do p�nico que paralisa exigiu uma maior presen�a social do governo, e o Bolsa-Fam�lia de R$ 30 bilh�es/ano virou Aux�lio Brasil e subiu para R$ 115 bilh�es. Sem a corrup��o institucionalizada, sobraram recursos para isso, mesmo com redu��o de impostos. Depois do caos econ�mico do governo Dilma, j� foram recriados 4,5 milh�es de empregos com carteira assinada e, mais do que isso, assim que a pandemia aliviou, criaram-se 3,4 milh�es de empresas, por gente empreendedora que experimentou a perda de emprego e se tornou dona do pr�prio neg�cio.

� o brasileiro, de novo, otimista, entusiasta, empreendedor. No Nordeste, o milagre n�o � apenas das �guas; � do nordestino. O empreendedorismo se repete: prefere, por exemplo, uma renda pr�pria de R$ 5 mil a ter R$ 2 mil com carteira assinada. Ind�strias de latic�nios vendendo tudo; de confec��es, produzindo em dois turnos e terceirizando; o consumo subiu e se buscam empregados. Ontem, come�ou o pagamento do aux�lio de R$ 600 – d� mais um �nimo para quem precisa. O acolhimento popular do presidente ao Nordeste tem sido sinal da situa��o.

Julho registrou a menor infla��o desde 1980 – ali�s, defla��o de 0,68% no IPCA. Paulo Guedes e Campos Neto v�o desfrutando dos resultados: infla��o em queda por aqui, enquanto sobe nos Estados Unidos e Europa; PIB em alta por aqui, enquanto cai nas grandes economias. Mais raz�es para festejar o bicenten�rio do Brasil independente.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)