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Estado de Minas ALEXANDRE GARCIA

Brasileiros v�o �s urnas no primeiro turno logo no in�cio da primavera

Nunca vi uma campanha t�o animada nem uma escolha t�o f�cil como a deste ano, entre Bolsonaro e Lula


28/09/2022 04:00 - atualizado 28/09/2022 09:21

Lula e Bolsonaro afirmam que vencerão no primeiro turno
Lula e Bolsonaro afirmam que vencer�o no primeiro turno (foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP)

No pr�ximo domingo, as urnas nos esperam, para decidirmos nosso pr�prio futuro e de nossos filhos e netos. Vamos dar procura��o para outros brasileiros agirem em nosso nome, fazendo e mudando leis, administrando o dinheiro de nossos impostos. N�o � o �nico momento em que o poder emana do povo, mas � o mais importante, porque formaliza a outorga do poder. Votei pela primeira vez em 3 de outubro de 1960. Meu eleito, J�nio Quadros, renunciou no ano seguinte, criando uma crise que nos tirou o voto direto para presidente. De Castello a Tancredo-Sarney, seis presidentes foram eleitos pelo Congresso.

Quando voltou a elei��o direta para presidente, em 1989, a polariza��o Lula x Collor no segundo turno foi semelhante � de hoje, com �nimos � flor da pele, esquerda e direita se digladiando. Eu cobri aquela campanha, mediei o debate final entre os dois, comentei v�rias vezes o Ibope, transmiti os resultados – mas n�o me lembro dos nomes dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral nem dos ju�zes do Supremo Tribunal Federal daquela �poca. Naquele tempo, esses tribunais agiam com discri��o, sem intromiss�o ou ativismo. Collor ganhou e depois sofreu impeachment. No Supremo, foi inocentado sob a constata��o de que not�cia de jornal n�o � prova. Assumiu o vice Itamar, que nos deu o Real e o fim da hiperinfla��o.

Depois vieram elei��es presidenciais com disputas entre PSDB e PT, entre mais esquerda e menos esquerda. Ap�s o desastre da corrup��o e apropria��o do Estado, apareceu Bolsonaro, despertando uma maioria que o elegeu em 2018. Naquele ano, houve polariza��o direita x esquerda, mas atenuada porque Lula estava cumprindo pena. Condena��es anuladas e liberado para ser candidato, pelo voto de ju�zes que hoje comandam o TSE, Lula voltou � cena e a campanha ficou acirrada, embora ele n�o tenha se exposto �s ruas.

Agora, faltam cinco dias para ser julgado pelos eleitores. Os dois candidatos acham que vencem no primeiro turno; um olha para as pesquisas e o outro olha para as ruas. Como nunca houve tanta pesquisa, elas foram t�o noticiadas quanto a movimenta��o dos candidatos. Vai ser um teste definitivo das pesquisas, que erraram feio na �ltima elei��o presidencial.

Nunca vi uma campanha t�o animada nem uma escolha t�o f�cil. Afinal, os dois submetidos ao julgamento das urnas s�o bem conhecidos. Lula foi presidente por oito anos e comandou o PT que governou seis anos depois dele. Uma exposi��o de 14 anos no governo. Bolsonaro, no pr�ximo domingo, ter� 3 anos e 9 meses de Presid�ncia. O que os dois fizeram e deixaram de fazer � conhecido por todos. De nenhum eleitor ser� aceita a desculpa de “eu n�o sabia”.

No �ltimo dia 22, entrou a primavera, esta��o das flores, da renova��o da vida. Vamos votar em plena primavera. Que tudo que ela simboliza nos inspire a contribuir para que se espalhe uma longa primavera sobre todos n�s, brasileiros, at� nossos bisnetos.
 

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