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Estado de Minas ANNA MARINA

Cidad�o sofre quando as ruas se transformam em canteiros de obras

Empresas e suas m�quinas trabalham alguns dias, somem e depois voltam, transtornando o dia a dia do morador


postado em 05/08/2019 04:00 / atualizado em 04/08/2019 17:03


 
 
Nas �ltimas semanas, minha rua se transformou em canteiro de obras da Gasmig. S� quem presta aten��o entende como a programa��o � realizada, pois n�o h� aquilo que barateia os custos de tudo: continuidade. As obras impedem uma rua durante dois, tr�s dias, somem, voltam depois com toda a parafern�lia inicial, fecham outra rua, ficam dois ou tr�s dias, somem e tornam a voltar. A parafern�lia n�o � pequena: m�quinas para furar a pista, caminh�es para marcar o impedimento de circula��o, pistas interditadas e at� ca�ambas para guardar a terra retirada dos buracos.
 
Algumas vezes, h� at� um toldo com uma esp�cie de escrit�rio montado, com funcion�ria. Esses buracos furados nas pistas de rolamento nunca t�m mais de uns dois, tr�s metros de comprimento. Com a movimenta��o de m�quinas e a interdi��o de um lado da pista de rolamento, parece que a rua inteira ser� furada. A reconstitui��o do piso � bem pobre. Um belo dia, a movimenta��o para. E volta logo em seguida. N�o entendo nunca a raz�o de n�o existir uma programa��o que resolva as modifica��es de uma vez s�, � preciso aquele vaiv�m que o morador atingido n�o compreende.
 
O primeiro lance de manobras no Bairro Gutierrez estava ligado ao corte de �rvores, que todo morador sabe como � feito: de prefer�ncia de forma sum�ria, quem gosta de verde n�o entende qual � o crit�rio usado – se � que existe algum crit�rio. O batalh�o de podadores rodou por ruas e mais ruas, deixando a devasta��o, muitas vezes sem a menor explica��o. Algumas �rvores mereciam apenas a poda de galhos, mas foram literalmente cortadas fora. E, claro, nunca mais ser�o substitu�das, pois a poda de raiz n�o existe no programa. Para quem paga impostos e repara, parece que servi�os em vias p�blicas s�o feitos ao deus-dar�.
 
Para falar pouco, a grama continua a ser plantada no canteiro central da Get�lio Vargas, da Pra�a da Savassi em dire��o � Pra�a ABC. Enquanto isso, no outro lado, da Contorno em dire��o � pra�a das fontes, os canteiros j� est�o em terra pura. Ent�o, repete-se o ciclo anual: um lado do canteiro central plantado, outro lado abandonado. No que j� foi plantado, no canteiro central quase em frente ao McDonald's, o morador antigo continua numa boa. Colocou um papel�o grosso sobre a grama rec�m-plantada, instalou seu carrinho de supermercado no passeio e montou sua cama no ch�o. Como est� fazendo frio, quem passa pode v�-lo dormindo, a qualquer hora do dia, agasalhado com cobertores.
 
Nos idos de mar�o, quando fui a Kirov, na R�ssia, uma das pr�ticas da popula��o que me agradou foi a meninada saindo da escola na hora do recreio para limpar a pra�a em frente. N�o que estivesse suja, mas a li��o de jardinagem era uma aula de educa��o bem interessante. Folhas secas, matinho aqui, matinho ali, cuidados pela meninada. Numa boa. 

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