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Estado de Minas

Na noite de pr�mios do Oscar, a lembran�a dos velhos cinemas

Ir ao cinema sempre foi um dos programas preferidos da maioria das pessoas. E como isso mudou


postado em 08/02/2020 04:00 / atualizado em 07/02/2020 13:38

Oscar, que mobiliza cinéfilos de todo o mundo, será entregue amanhã, em Los Angeles (foto: VALERIE MACON/AFP)
Oscar, que mobiliza cin�filos de todo o mundo, ser� entregue amanh�, em Los Angeles (foto: VALERIE MACON/AFP)

Ir ao cinema sempre foi um dos programas preferidos da maioria das pessoas. Mesmo quem n�o gosta muito de sair de casa para ir �s salas aprecia acompanhar os filmes no conforto de suas casas. E quando se aproxima o Oscar, premia��o m�xima do cinema mundial, parece que os amantes da s�tima arte aproveitam para fazer via-sacra e assistir a todos os filmes que concorrem em alguma indica��o. Nas rodas, a conversa acaba girando em torno do assunto e cada um d� sua opini�o. Amanh� � dia de Oscar, e apesar de a festa ser longa e muita gente n�o conseguir acompanhar a entrega at� o fim, com certeza, assiste a pelo menos um peda�o da cerim�nia.

Esta foi mais uma �rea que sofreu e vem sofrendo muitas mudan�as com o avan�o da tecnologia. Quando era mais nova, o programa de fim de semana era ir ao cinema e depois sair para tomar um sorvete. As salas eram gigantescas e ainda havia a vantagem de poder ficar de uma sess�o para outra, o que facilitava em caso de perder o comecinho do filme, ou mesmo se quisesse repetir a dose por ter gostado muito. Hoje, as salas s�o bem menores, com som de alta tecnologia e ar-condicionado que d� pneumonia em qualquer um. As filas para comprar ingressos s�o gigantescas e, apesar de ter a facilidade da compra antecipada pela internet, � preciso fazer a troca do voucher na bilheteria. O cinema foi perdendo p�blico. Ent�o, criaram as salas Vip, com cadeiras reclin�veis que quase se transformam em cama e mesinhas, possibilitando comer e beber, com card�pio gastron�mico, o maior conforto e servi�o de gar�om. Tudo na briga pela audi�ncia depois do crescimento dos servi�os de streaming lan�ados na internet, alguns com sele��o de filmes de primeira.

� o caso da Netflix, que surgiu em 1997 e hoje tem mais de 160 milh�es de assinantes, ocupando lugar de destaque no mundo. Ali�s, as smart TVs mais modernas usam como atrativo de venda j� oferecer a Netflix. Apesar do preconceito da Academia, a programa��o exclusiva da Netflix alcan�ou tamanha qualidade, que neste ano s�o oito filmes da provedora indicados � estatueta em 24 categorias. Se conseguir�o vencer, s�o outros quinhentos, mas muitos deles merecem. O irland�s est� cotad�ssimo para ganhar como melhor filme, o pr�mio mais cobi�ado da noite. Mas apesar de um elenco de primeira, muita gente me disse que � mon�tono. Hist�ria de um casamento – ainda n�o o vi – � outro que tem recebido in�meros elogios. Mesmo n�o tendo sido indicado para melhor filme, Dois papas, do brasileiro Fernando Meirelles, � excelente, de uma riqueza e delicadeza que emociona a todos. Por sinal, os atores Anthony Hopkins e Jonathan Pryce merecem ganhar o Oscar de melhor ator e melhor ator coadjuvante, de t�o perfeitos. A anima��o Klaus � outro destaque.

J� no circuito aberto, s�o in�meros t�tulos. N�o assisti a todos. Por sinal, vi uma minoria. Tenho uma amiga que acompanha de perto o mundo do cinema. Assiste a todos os filmes, � daquelas que sempre d� �timas dicas do que ver, est� up to date, pode-se dizer assim. Ela conseguiu ver todos, claro, n�o seria diferente, e gostou mais do sul-coreano Parasita. Apesar disso, ela acredita que 1917 – que � bom e muito benfeito –, vai levar a estatueta, porque levou o pr�mio do Sindicato dos Produtores. Me surpreendi com O esc�ndalo. N�o gostei muito do filme. Por sinal, at� a metade do filme achei um pouco chato, depois fica bom, mas vale a pena pela excelente interpreta��o de Charlize Theron. Gra�as a Deus, n�o entrou na disputa de melhor filme. Temia isso por causa do tema e da campanha das celebridades #MeToo.

Vamos na torcida para ver se os ganhadores v�o agradar � maioria do p�blico, mas, pelo que vi e ouvi, a lista deste ano est� melhor que a de 2019 e bem superior � de 2018. O leque se abriu com as novas produ��es. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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