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Estado de Minas

Conhe�a mitos e verdades sobre a esclerose m�ltipla

Doen�a acomete duas vezes mais mulheres do que os homens e afeta 35 mil brasileiros


postado em 26/05/2020 04:00 / atualizado em 25/05/2020 20:21

A esclerose m�ltipla, cuja campanha ser� marcada no pr�ximo dia 30, ´ï¿½ uma doen�a que atinge pessoas entre 20 e 40 anos e acomete duas vezes mais mulheres do que os homens. Transtornos na fala, perda de mem�ria ou problemas de coordena��o motora s�o sinais comuns de algumas doen�as que afetam o sistema nervoso central. Uma das enfermidades mais conhecidas � o Alzheimer, que, com a piora dos sintomas, apresenta um comprometimento progressivo das atividades di�rias. Por�m, existe outro dist�rbio, n�o t�o conhecido, mas que, segundo estimativa da Associa��o Brasileira de Esclerose M�ltipla (Abem), afeta cerca de 35 mil brasileiros: a esclerose m�ltipla (EM). Voc� conhece essa doen�a? F�bio Armentano, gerente m�dico para esclerose m�ltipla da ind�stria farmac�utica Novartis, esclarece aqui mitos e verdades sobre a doen�a.

1. Pacientes com esclerose m�ltipla n�o devem tomar a vacina contra a influenza.
Mito. A Campanha Nacional de Vacina��o contra a gripe, promovida todos os anos pelo Minist�rio da Sa�de, visa imunizar a popula��o contra o v�rus influenza, que em 2019 matou mais de 1,1 mil pessoas no Brasil. Este ano, a vacina��o ser� feita em tr�s fases, e em cada uma delas alguns grupos ter�o prioridade. Os pacientes com doen�as cr�nicas, como a esclerose m�ltipla, est�o entre essa popula��o. “De maneira geral, pacientes com esclerose m�ltipla devem, sim, receber a vacina contra a gripe. S� n�o devem ser imunizados aqueles que apresentam alergia grave a algum componente da vacina”, explica Armentano. Ele refor�a que essa vacina n�o protege contra a COVID-19. “Ainda n�o existe uma vacina contra a COVID-19. Mas � importante que todos sejam imunizados, pois essa vacina, al�m de proteger as pessoas contra a influenza, tamb�m vai ajudar os profissionais de sa�de na triagem de casos suspeitos de infec��o pelo novo coronav�rus”, completa.

2. Durante a pandemia, pacientes com esclerose m�ltipla n�o devem modificar seu tratamento sem orienta��o m�dica.
Verdade. Em geral, pacientes cr�nicos n�o devem parar ou modificar um tratamento sem conversar com um especialista. “A recomenda��o � que a pessoa diagnosticada com esclerose m�ltipla que apresentar sintomas da COVID-19, ou qualquer outro sintoma, procure um m�dico para que, juntos, possam avaliar e ajustar o tratamento, se necess�rio”, explica o especialista.

3. A esclerose m�ltipla n�o tem cura.
Verdade. A esclerose m�ltipla � uma doen�a cr�nica, ainda sem cura. Chegar a um diagn�stico o mais r�pido poss�vel � a chave para controlar a EM ainda em est�gios iniciais. “Com o diagn�stico da EM, � imprescind�vel que o paciente inicie o tratamento. Hoje em dia, a abordagem terap�utica inclui medicamentos modificadores do curso da doen�a (MMDCs), que ajudam a reduzir a frequ�ncia e a gravidade das crises, independentemente de o paciente apresentar uma forma muito ou pouco agressiva da doen�a”, esclarece Armentano. No Brasil, esse tipo de terapia j� est� dispon�vel na rede p�blica e privada de sa�de. O m�dico diz ainda que tratar os sintomas tamb�m � importante para o paciente com EM. "� poss�vel tratar os sintomas isoladamente, e garantir assim uma melhor qualidade de vida", completa o neurologista.

4. A causa da esclerose m�ltipla  ainda � desconhecida.
Verdade. As informa��es conhecidas sobre a EM indicam que � uma doen�a autoimune que faz com que o sistema imunol�gico do paciente ataque seu pr�prio sistema nervoso central, provocando uma s�rie de sintomas, como formigamento nos membros inferiores, espasmos, problemas de coordena��o motora, transtornos visuais, cognitivos e emocionais, entre outros. Outro aspecto importante e j� conhecido � que existem tr�s tipos de EM: esclerose m�ltipla remitente recorrente (EMRR), que � o tipo mais comum, e provoca crises inesperadas que podem ou n�o deixar sequelas; esclerose m�ltipla prim�ria progressiva (EMPP), que apresenta uma evolu��o dos sintomas com o tempo, e a esclerose m�ltipla secund�ria progressiva (EMSP), que � uma evolu��o da doen�a em pacientes com EMRR.

5. Mulheres com esclerose m�ltipla n�o podem engravidar.
Mito. Considerando que a esclerose m�ltipla atinge jovem adultos, entre 20 e 40 anos, e em sua maioria mulheres, a gravidez se torna causa de preocupa��o. Entretanto, Armentano esclarece que pacientes com EM podem engravidar. “Estudos mostram que durante a gesta��o existe uma estabiliza��o da doen�a, que chega a diminuir em 70% no n�mero de crises, se comparado ao per�odo anterior”, comenta o m�dico neurologista. O m�dico ressalta tamb�m que o mais indicado � que a paciente fa�a um acompanhamento antes mesmo de engravidar, e discuta como ser� o tratamento da EM e quais os riscos associados, pois muitos medicamentos usados no controle da EM n�o s�o indicados para gestantes. “Apesar da redu��o dos surtos durante o terceiro trimestre de gesta��o, foi observado tamb�m um aumento da atividade da doen�a p�s-parto. Por isso, � sempre importante que as pacientes conversem com seus m�dicos, caso queiram engravidar", finaliza. 

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