
Os leitores desta coluna j� devem ter percebido que n�o acontece nada na Rede Mater Dei de Sa�de que eu n�o registre aqui. Tenho prazer em fazer isso porque retribuo o que recebo do hospital. Desde que tive meu primeiro c�ncer at� nos �ltimos seis anos, tudo que acontece na minha fam�lia passa pelo hospital. Esse tipo de atendimento e de carinho merece toda a minha considera��o, com Salvador, Norma, Henrique e o corpo m�dico da institui��o, porque de todos recebo o mesmo tratamento. Ent�o, n�o deixo nada que acontece por l� sem relatar aqui, porque n�o s� serve a mim como por aos demais usu�rios da Rede.
E a �ltima novidade de l� � a inaugura��o do Centro de Feridas e Hiperb�rica da institui��o. O servi�o est� localizado no Mater Dei Santo Agostinho e tem como objetivo acolher e cuidar de pacientes com algum tipo de ferida – seja ela recente ou cr�nica. O tratamento acontece por meio dos cuidados habituais das feridas, associado � oxigenoterapia hiperb�rica, que � uma modalidade terap�utica na qual o paciente inala oxig�nio puro em uma press�o maior que a press�o atmosf�rica normal, dentro de uma c�mara hermeticamente fechada.
Para a vice-presidente assistencial e operacional, M�rcia Salvador G�o, a Rede Mater Dei busca, constantemente, "investir em novas tecnologias e servi�os para que as equipes assistenciais possam oferecer o melhor tratamento e os melhores recursos �s pessoas que confiam em nossa Rede, al�m de buscar atestar sua qualidade e seguran�a, seguindo padr�es internacionais, como certificar a Rede pela JCI – Joint Comission Internacional", destaca.
Segundo o m�dico coordenador do Centro de Feridas e Hiperb�rica da Rede Mater Dei de Sa�de, Roberto Zambelli, o Centro de Feridas e Hiperb�rica ser� pioneiro em Belo Horizonte. “Somos o primeiro hospital a contar com a oxigenoterapia hiperb�rica dentro da institui��o hospitar. Normalmente, esse tipo de servi�o � executado em ambiente extra-hospitalar, em cl�nicas. Com isso, a Rede Mater Dei refor�a seu diferencial: atendimento integrado, contando com o suporte de v�rias cl�nicas e de toda a tecnologia dispon�vel, atuando juntos em benef�cio do nosso paciente”. As c�maras hiperb�ricas s�o individuais e possuem janelas de acr�lico que permitem ao paciente assistir � televis�o e visualizar o exterior, minimizando, assim, a sensa��o de desconforto que muitas pessoas podem ter em ambientes fechados.
As sess�es de oxigenoterapia hiperb�rica podem aumentar em at� 20 vezes o volume do oxig�nio transportado pelo sangue. Esse sangue, riqu�ssimo em oxig�nio, produz diversos benef�cios no organismo, pois combate infec��es causadas por bact�rias e fungos, compensa a defici�ncia de circula��o sangu�nea causada pelo entupimento dos vasos ou a destrui��o dos mesmos em casos de esmagamento e amputa��o de bra�os e pernas. Al�m disso, ele tamb�m pode neutralizar subst�ncias t�xicas e toxinas, potencializando a a��o de alguns antibi�ticos e, consequentemente, ajudando na cicatriza��o de feridas agudas ou cr�nicas, de dif�cil cicatriza��o.
A oxigenoterapia hiperb�rica tem uma s�rie de indica��es, entre elas, para feridas de dif�cil cicatriza��o, como �lceras de perna, feridas nos p�s diab�ticos, feridas nas n�degas ou outras regi�es do corpo de pessoas acamadas por longo per�odo; incis�es cir�rgicas que n�o cicatrizam; infec��es graves com destrui��o de m�sculos, pele ou gordura subcut�nea; les�es na bexiga, intestinos, ossos e c�rebro causadas por radioterapia, esmagamento e/ou amputa��es traum�ticas; infec��es cr�nicas dos ossos, conhecidas como osteomielites; procedimentos de cirurgia pl�stica reparadora (enxertos com sofrimento); e presen�a de bolhas de ar na corrente sangu�nea, complica��o pass�vel de ocorrer devido a alguns procedimentos m�dicos (embolia gasosa arterial).
� indicada ainda para queimaduras extensas; abcessos intra-abdominais ou intracranianos; anemias agudas ou crises de anemia falciforme; preparo para regi�es que receber�o enxertos; vasculites al�rgicas ou causadas por picadas de insetos, aranhas e/ou serpentes; envenenamento por mon�xido de carbono, cianeto ou derivados; gangrena gasosa (mionecrose fulminante; s�ndrome de Fournier);cegueira s�bita por oclus�o da art�ria central da retina; perda neurossensorial aguda (surdez s�bita); e doen�a descompressiva, que aco- mete mergulhadores e profissionais que trabalham em profundidades, como em mineradoras.
Quem pensa que � s� isso n�o conhece o amplo espectro desse tipo de medicina, que atende a todo o corpo e in�meras dificuldades. Quem quiser se informar melhor, ou agendar tratamento, deve ligar para o Centro de Feridas e Hiperb�rica, pelo telefone (31) 3339-9595.
